domingo, 19 de fevereiro de 2012

Paroquia Nossa senhora Aparecida De Alfenas-Mg






                                                                                                                          
HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO 

Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.


Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.


Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.


Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.


ORAÇÃO DE SÃO TARCÍSIO

Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe Santíssima, a Virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado mortal. 


Glorioso São Tarcísio, não permitas que eu seja manchado com alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus Convosco no Céu.

Amém.



A Importância do Coroinha Segundo João Paulo II


O trabalho realizado pelos coroinhas durante a celebração é de muita importância, pois ajuda no andamento da celebração e para que tudo saia dentro do planejado. O Papa João Paulo II escreveu uma carta dedicada aos coroinhas, veja:
João Paulo II pede para que se dedique maior atenção aos coroinhas
Cidade do Vaticano, 7/4/2004

João Paulo II pediu às comunidades paroquiais e aos sacerdotes que dediquem maior atenção aos coroinhas, meninos e jovens que ajudam no serviço ao altar, pois constituem um "viveiro de vocações sacerdotais”.

O pontífice lança seu pedido na tradicional Carta que envia aos sacerdotes do mundo com motivo da Quinta-feira Santa, na qual presta particular atenção à oração e ao compromisso da Igreja para suscitar vocações à vida consagrada.

"Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais", explica o Papa na carta que escreve há 25 anos aos presbíteros do mundo nesta data, na qual se celebra os momentos em que Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio na última Ceia.

"O grupo de acólitos, bem acompanhado por vós no âmbito da comunidade paroquial, pode percorrer um válido caminho de crescimento cristão, formando quase uma espécie de pré-seminário", declara.

"Recorrendo à cooperação de famílias mais sensíveis e dos catequistas segui, com solícita atenção, o grupo dos acólitos para que, através do serviço do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconheça-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia", sugere o Santo Padre.

"Todas as iniciativas para os acólitos, organizadas a nível diocesano e por zonas pastorais, devem ser promovidas e estimuladas, tendo sempre em conta as diversas faixas etárias", sublinha.

O Papa Karol Wojtyla se remete à sua experiência de arcebispo de Cracóvia, quando pôde apreciar, segundo revela, "quão proveitoso é dedicar-se à sua formação humana, espiritual
 e litúrgica".

"Quando crianças e adolescentes realizam o serviço do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloqüente da importância e da beleza da Eucaristia", declara.

"Graças à acentuada sensibilidade imaginativa, que caracteriza a sua idade, e com as explicações e o exemplo dos sacerdotes e dos colegas mais velhos, também os miúdos podem crescer na fé e apaixonar-se pelas realidades espirituais", assegura o Santo Padre.

"Nas regulares celebrações dominicais e feriais, os acólitos encontram-vos a vós, nas vossas mãos vêem “fazer-se” a Eucaristia, no vosso 
rosto lêem o reflexo do Mistério, no vosso coração intuem a chamada a um amor maior", diz o Papa em sua carta aos sacerdotes.

"Sede para eles pais, mestres e testemunhas de piedade eucarística e santidade de vida", conclui.Ao apresentar esta terça-feira à imprensa a Carta do Papa aos sacerdotes, o cardeal Darío Castrillón Hoyos, prefeito da Congregação para o Clero, disse que na promoção de vocações ao sacerdócio a atenção aos coroinhas é decisiva."Se as crianças e os jovens vêem no sacerdote a alegria de ser ministros de Cristo e depositários dos mistérios divinos, a generosidade para administrar os sacramentos, em particular a Reconciliação e a Eucaristia, então se perguntarão se não pode ser esta" "a opção mais cheia de felicidade para suas vidas", afirmou o purpurado colombiano.

João Paulo II

Oração Das Servas Do Altar e Das Coroinhas


Senhor Jesus Cristo,
sempre vivo e presente conosco,
tornai-me digna de Vos servir no altar da Eucaristia,
onde se renova o sacrifício da Cruz
e Vos ofereceis por todos os homens e Mulheres
Vós que quereis ser para cada um
o amigo e o sustentáculo no caminho da vida,
concedei-me uma fé humilde e forte,
alegre e generosa,
pronta para Vos testemunhar e servir.
E porque me chamaste ao Vosso serviço,
permiti que Vos procure e Vos encontre,
e pelo Sacramento do Vosso Corpo e Sangue,
Permaneça unido a Vós para sempre.
Amém.

Maria A Mãe de Jesus



Túnica Na Cor Azul Clara Das Acolitas E Das Coroinhas


Nossa Senhora está com o manto azul e de suas mãos descem muitos raios luminosos. Ela olhando para nós diz que é para pedirmos sempre aos nossos santos protetores, para que nos ajudem a crescer no amor de Deus. Nossa Senhora derrama muitas graças em nosso meio, e nos pede muita oração, pois através dela é que entenderemos como é breve a vida aqui na terra, onde tudo é passageiro e renascerá em nossos corações o desejo de vivermos o céu. Ela desce do céu para nos ensinar a amar o seu filho Jesus e a colocá-Lo em primeiro lugar em nossas vidas. Nossa Senhora nos convida a acalmarmos e silenciarmos os nossos corações, para que possamos ouvir a vontade e a voz de Deus. Nossa Senhora erguendo o Terço que traz em suas mãos nos diz que com esta oração grandes milagres podem acontecer em nossas vidas. Pede para rezarmos por todos os sacerdotes, pelo Santo Padre, o Papa e pela paz no mundo. O seu desejo é que estejamos sempre em oração. E, neste momento, olhando para cada um, Ela diz:


“Meus queridos filhos, eu sou a Mãe de Todas as Graças. Filhos meus tão amados por mim, se vocês soubessem o quanto vos amo, chorariam de alegria. Filhos meus, o meu desejo é unir todas as famílias em oração. Rezem pela conversão de toda a humanidade. Estejam sempre em oração, não desanimem, pois eu estou com vocês. E, neste momento, como Mãe do Amor desejo abençoá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Obrigada por estarem aqui hoje, eu sou a Mãe da Confiança”.

Manto azul: O manto azul recorda a maternidade de Maria proclamada pela igreja como “Mãe de Deus e Nossa Mãe”. Também significa proteção e amparo de mãe que cuida dos seus filhos e filhas.

Recorda o serviço de Maria que disse sim ao chamado de Deus: ”Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra” (Lc 1,38).

Por que uso um manto azul para que te lembres do céu quando estiveres exaustos pelos trabalhos e carregada com cruz das tribulações.

O meu manto te lembre de que o céu te dará felicidade indizível e alegria eterna e isto deve dar coragem á tua alma e paz a teu coração para continuar a luta até o fim.
Que Maria rogai por todos Nós


Leituras- Salmos e Evangelho

Leitura
Gn 22,1-2.9a.10-13.15-18
Rm 8,31b-34
Salmo

Evangelho

Mc 9,2-10

Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar. A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar. E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus. Então Pedro disse a Jesus:
- Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados. Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse:
- Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!
Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.
Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse. Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.

Comentário do Evangelho

Revelação do Deus de amor 

O "alto de uma montanha, a sós" é o interior do coração onde se dá a comunicação divina. É aí que Jesus procura entrar e revelar-se, vencendo as barreiras das ideologias tradicionais. E é lentamente que os discípulos vão compreendendo a novidade de Jesus. A transfiguração e manifestação da glória da Ressurreição. Observamos neste trecho do Evangelho a revelação do Filho nas palavras do Pai: "Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz". Observamos alguns símbolos:
"Monte muito alto" - a montanha indica o lugar de encontro com Deus.
Roupa brilhante", ("luz") ¬ Quanto mais luz colocamos num ambiente escuro, mais claro ele se tornará.
Quanto mais Palavra de Deus tiver em nossas vidas, mais a luz de Deus brilhará em nossas vida.
"Tendas"- lugares de repouso e de oração.
"Nuvem e sombra" simbolizam a presença de Deus.
Jesus se revela como verdadeiro Filho de Deus, Mestre a quem devemos escutar e seguir em seu caminho de cruz e ressurreição. Precisamos nos aproximar mais e escutar a Palavra, condição para aprender do Mestre e ser seu/sua discípulo/a.
Os bispos, em Aparecida, disseram:
"Para aprender com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: "Amem-se uns aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, "todos reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)."


O perfil dos apóstolos e Uma Pequena Biografia: 


Veremos a seguir uma pequena biografia Resumida da vida dos doze discípulos de Jesus, contendo, suas cidades, localidades de origens, profissão que exerciam antes de serem escolhidos por Jesus, pontos de suas personalidades, alguns fatos de seus ministérios e, como se deu a morte de cada um. A formação apresentada da ordem dos nomes dos discípulos, é a que encontramos em Mateus, capítulo 10, do versículo 1 ao 4.“1 Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes:


Primeiro: Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.”

 1. SIMÃO PEDRO: Nasceu em Betsaida, mas residia em Cafarnaum, na Galiléia; Era pescador de profissão; Foi o primeiro líder da igreja cristã. Escreveu as epístolas que levam seu nome; Tinha pouco estudo, impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos; Morreu em Roma, crucificado de cabeça para baixo;

2. ANDRÉ: Também era de Betsaida; Era sócio de seu irmão Pedro na indústria da pesca; Foi um homem zeloso, sincero e dedicado em sua tarefa de apóstolo;Foi quem apresentou Pedro à Jesus. Um dos primeiros discípulos e também o primeiro missionário no estrangeiro; Morreu martirizado na Acássia, onde pregou. Foi crucificado em uma cruz em forma de “X’’.

 3. TIAGO: Era de Betsaida, onde trabalhava com a pesca; Tinha personalidade forte e ambiciosa; Foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus. Pregou na Judéia; Tornou-se o primeiro mártir entre os apóstolos, morrendo pela espada de Herodes Agripa I.

 4. JOÃO : Também era de Betsaida e trabalhava com seu irmão Pedro na pesca; A princípio era de espírito exaltado e indisciplinado; Fazia parte, também do rol dos discípulos mais chegados ao Mestre. Trabalhou pregando em Jerusalém. Escreveu o evangelho e as epístolas que levam seu nome, e também o Apocalipse. Terminou seu ministério em Éfeso e Ásia Menor; Morreu de morte natural, provavelmente com 100 anos de idade, o único que não foi martirizado.

5. FELIPE : Nascido em Betsaida, provavelmente exercia a profissão de pescador; Possuía uma personalidade tímida e inicialmente um pouco incrédulo; Teve um brilhante ministério na Ásia Menor, trabalhou também na Frigia; Foi sepultado em Hierápolis, desconhece-se, porém, o motivo de sua morte, provavelmente foi um mártir.

 6. BARTOLOMEU : Era de Caná da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Foi uma pessoa em quem não se via dolo, fraude, era honesto (Jo 1:47); Acredita-se que tenha trabalhado na Índia e na Grande Armênia;De acordo com o martirológio romano, ele foi esfolado vivo pelos Bárbaros e recebeu o golpe de misericórdia através da decapitação.

7. TOMÉ : Originário da Galiléia, onde era pescador por profissão; Foi uma pessoa determinada, mas no momento propício não creu na ressurreição de Jesus; Trabalhou pregando o evangelho na Síria, na Pártia, na Pérsia e na Índia; Sobre sua morte há duas versões, uma diz que foi traspassado por uma flecha enquanto orava, e a outra, é de que foi torturado próximo a Madras.

8. MATEUS : Era de Cafarnaum, onde trabalhava como cobrador de impostos (publicano). Podemos observar sua humildade quando seu nome aparece na lista dos Apóstolos após Tomé (Mt 10:3), em outras listas aparece antes de Tomé. O fato de ter abandonado a sua profissão que apesar de ser mui desprezada, também, demonstrava sua humildade. Recebeu poderes apostólicos de milagres e sinais. Esteve no cenáculo em Jerusalém (At 1:13 e 14) após a ascensão de Jesus ao céu. Escreveu o evangelho que leva o seu nome. Ao que se presume trabalhou em prol do evangelho na Judéia, no Egito, na Etiópia e na Pártia. A igreja ocidental o alista entre os mártires.

9. TIAGO, de Alfeu:  Originário da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Era o mais jovens dos apóstolos; Escreveu a epístolas que leva o seu nome, pregou na Palestina e no Egito;Há duas versões sobre sua morte, uma é que os judeus o expulsaram do templo e o apedrejaram, morrendo por fim através de um golpe de paulada; a segunda hipótese é de que foi crucificado no Egito.

10. JUDAS, o Tadeu: Nascido na Galiléia, a sua profissão também é desconhecida; Era bastante temeroso e um pouco incrédulo; Escreveu a epístola que leva o seu nome, pregou em Edessa na Síria, na Arábia e na Mesopotâmia; Morreu martirizado na Pérsia.

 11. SIMÃO, o Zelote: Originário da Galiléia, a sua profissão está também entre as desconhecidas; Era uma pessoa zelosa e cuidadosa em sua vida e ministério; Pregou o evangelho na Pérsia; Morreu crucificado.

12. JUDAS ISCARIOTES: Nasceu na Judéia, provavelmente em Queriote-Hesrom; Sua profissão é desconhecida, mas é provável que tivesse uma formação administrativa, que fez com que exercesse o cargo de tesoureiro do grupo; Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico; Suicidou-se após ter traído Jesus.

Com o suicídio de Judas, foi escolhido através da sorte o discípulo Matias para ocupar a vaga de apóstolo deixado por Judas. A história, porém, nos mostra que um outro homem foi escolhido por Deus para ser o apóstolo dos gentios. Seu nome era Saulo, da cidade de Tarso.

Paulo se chamava também Saulo (At.13.9), nome hebraico derivado de "Saul", que significa "pedido". Nasceu em Tarso, na Cilícia, no ano 1 d.C. (At.21.39). Era judeu por descendência e romano devido ao status de sua cidade natal no Império (At.16.37; 22.25-30). Paulo era seu nome romano, derivado do latim "Paulus", que significa "pequeno" (At.13.9).
A conversão de Saulo se deu por volta dos anos 33 ou 34 d.C.. Converteu-se sem a pregação do evangelho por parte de outro homem (Gál.1.11-12). Afinal, quem pregaria para Saulo? O próprio Ananias ficou temeroso quando Deus lhe enviou a orar por aquele que era conhecido como o grande perseguidor da igreja (At.9.13). Uma conversão sem pregação constitui-se exceção. O normal é que alguém pregue o evangelho para que outros se convertam (Rm.10.14).


Jesus Tem Algo Para Fazer Por Você Afirma Monsenhor Jonas Abib


Talvez você esteja precisando de ressurreição, como Zaqueu, que era um homem com muito dinheiro, muito poder na cidade de Jericó, mas odiado pelo povo a quem enganava. Por isso, ele já não aguentava sua vida, mas não encontrava um caminho para mudar. Ao saber que Jesus estava na região, foi até Ele e subiu em uma árvore para   vê-Lo, e o Senhor o viu dizendo-lhe então: “Zaqueu, desce depressa que eu preciso estar hoje em sua casa”.
Se você quer uma solução para a sua vida na esperança de que Jesus tem algo para fazer por você, você acertou. 
O Senhor foi a casa dele, e na hora em que estava saindo, Zaqueu lhe disse: “Senhor, se eu roubei alguém, vou devolver tudo e dar todo o restante para os pobres”. E Jesus lhe respondeu: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este é filho de Deus; porque o Filho do Homem veio para buscar e salvar aquilo que estava perdido”.
Assim como fez com Zaqueu, Jesus quer entrar em sua casa e salvar o que possa estar perdido.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho extraído do livro “Caminho para a santidade” do monsenhor Jonas Abib).





Via Sacra


Oração preparatória

Meu Senhor Jesus Cristo, que seguistes, com amor infinito, o caminho doloroso de Calvário, e aí morrestes num patíbulo da infâmia, dai-me a graça de Vos acompanhar, e de unir as minhas lágrimas ao Vosso Sangue precioso. Tenho ardente desejo de consolar o Vosso Coração tão bom e tão amargurado pelos nossos pecados e de me associar à Vossa dolorosa paixão e morte... Quem me dera sofrer e morrer por Vós, que sofrestes e morrestes por mim! ... Jesus eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender. Dignai-Vos, meu querido Senhor, conceder-me as indulgências com que Vossos Vigários enriqueceram este santo exercício, e recebei-as em satisfação dos meus pecados, e em sufrágio das almas do Purgatório.


Maria, Rainha dos Mártires, dai-me o amor e a dor, com que acompanhastes ao Calvário, o Vosso inocentíssimo Jesus. Amém.

I. ESTAÇÃO
Jesus condenado à morte


Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Jesus está diante de Pilatos... A que estado O reduziram! A cabeça coroada de espinhos... as faces banhadas em sangue...; todo o corpo lacerado...; os ombros cobertos com um pedaço de púrpura...; as mãos atadas... Inspira compaixão o amabilíssimo Jesus: todavia Pilatos, para agradar aos ingratos judeus, condena à morte o inocente Filho de Deus... Jesus ouve com serenidade a sentença e aceita resignada à morte para salvação dos pecadores... Jesus, eu merecia a morte eterna do inferno; e Vós, o Deus da vida, quisestes morrer para me salvar!... Seja bendita a Vossa bondade infinita!... Dai-me a graça de viver e morrer no Vosso santo amor...

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração... ; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

II. ESTAÇÃO
Jesus levando a Cruz


Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Jesus é despido do manto de púrpura e coberto dos Seus vestidos, para que todos O reconheçam e insultem... Apresentam-Lhe a Cruz... O Salvador estende os braços, e, num transporte de ternura, aperta-a ao Coração... e banha-a de lágrimas ... E, pondo-a aos ombros chagados, encaminha-Se para o Calvário... "Aonde ides, meu bom Jesus" - "Vou morrer por ti; depois da Minha morte lembra-te de Mim, e ama-Me!" Jesus, essa Cruz era-me devida a mim, que sou pecador e não a Vós, que sois inocente... Mas o inocente quis pagar pelo pecador. “Sede sempre bendito, ó Senhor”. Abraço, por Vosso amor, todos os desprezos e contrariedades da vida.

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.


Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

III. ESTAÇÃO
Jesus cai pela primeira vez

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


O Filho de Deus sai do Pretório, oprimido pelo peso da Cruz... Está cheio de amor, mas exausto de forças! ... Tem derramado tanto sangue!... Depois de alguns passos os olhos se Lhe obscurecem, verga sob a Cruz, e cai por terra, penetrando mais e mais os espinhos na delicada cabeça!... Avalia o Seu martírio!... Os algozes enfurecem-se, e, com blasfêmias e golpes, ultrajam e ferem o Cordeiro-divino... Jesus, Vós caístes sob o peso da Cruz, porque eu me precipitei num abismo de iniqüidade... Estendei-me a Vossa mão, para que me levante, e, auxiliado pela Vossa graça, percorra confiadamente o caminho da virtude e da santidade...

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.



Pai Nosso e Ave Maria.


Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

IV. ESTAÇÃO
Jesus encontra Sua Santíssima Mãe

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Que encontro doloroso! Que olhares de desolação! Maria vê Seu Filho desfalecido e desfigurado, e não Lhe pode valer... Jesus vê sua santa Mãe aflita e desolada e não a pode consolar. . Não falam os lábios, falam os Corações. "Minha Mãe, Minha pobre Mãe!" "Meu Filho, Meu querido Jesus!". E estas palavras traduzem um oceano de afetos e de dores... Duas vítimas inocentes unidas pelo mesmo sacrifício... Jesus, ó Maria! . . com meus pecados fui à causa dos Vossos tormentos... E Vós amastes tanto a minha pobre alma! 

Ó Maria, consagro-Vos a minha alma e o meu corpo. Amparai-me, defendei-me sempre, mas, sobretudo, na hora da minha morte.

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

V. ESTAÇÃO
Jesus ajudado pelo Cirineu

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Jesus está fraco e tão abatido, que, a todo o momento, parece morrer!... E é o Senhor do Paraíso, que rege e governa todas as criaturas! ... Os judeus, temendo que a vítima lhes faleça no caminho, e não possa chegar ao lugar da infâmia, obrigam Simão Cirineu a levar a Cruz junto com o Redentor... Ó Jesús, Vós sustentais, com um ato da Vossa onipotência, o céu e a terra, e precisais de amparo?! ... meu bom Deus, a que estado Vos reduziu o Vosso amor pela minha alma. Nunca esquecerei tamanha misericórdia... Pelos merecimentos desta Vossa fraqueza, ajudai-me a levar a cruz que mereço e desejo na qualidade de cristão e de pecador.

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

VI. ESTAÇÃO
Jesus no ato em que a Verônica Lhe enxuga o rosto.

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Jesus perdeu toda a Sua beleza – Jesus, o mais belo entre todos os filhos dos homens... Já se não conhece... A Sua face está toda ferida e banhada em lágrimas e sangue!... Uma piedosa mulher, vencendo os respeitos humanos, aproxima-se de Jesus, e limpa-Lhe com um véu, a face adorável!... O Salvador, sempre bom e grato deixa impressa naquele véu a Sua imagem. Jesus! Quão feliz foi a Verônica, que Vos limpou a Face desfigurada!... Também eu posso receber esse prêmio... Hoje que os ímpios e os ingratos Vos insultam e blasfemam, dai-me a graça de reparar esses ultrajes...; e, depois, gravai na minha alma a Vossa Face divina...

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

VII. ESTAÇÃO
Jesus cai pela segunda vez

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


O Coração de Jesus está pronto a sofrer e a morrer; mas a Sua SS. Humanidade desfalece... Caminha com passo trêmulo, incerto, vacilante... O sangue, que Lhe desfigura a face, turva-Lhe o olhar... e afinal o divino Mestre cai por terra... pela segunda vez!... A violência da queda reabre todas as feridas do Seu Corpo... ; os espinhos rasgam ainda mais aquela delicada cabeça... Os algozes levantam o manso Cordeiro, arrastando-O e ferindo-O! ... Ó Jesus! As minhas repetidas culpas causaram a Vossa nova queda... Se eu não tivesse cometido tantos e tão graves pecados, seria menos intenso o Vosso sofrimento... Perdoai-me tamanha ingratidão, pela Vossa infinita misericórdia.

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

VIII. ESTAÇÃO
Jesus consola as filhas de Jerusalém

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Umas piedosas mulheres, vendo-O ensangüentado e vacilante sub o peso da Cruz, choram e se compadecem d'Ele! ... Jesus, esquecido dos Seus sofrimentos, as consola e instrui, dizendo-lhes que chorem, sobretudo os próprios pecados e os pecados dos homens, que são a causa dos martírios de um Deus e da perdição de tantas almas... Ó Jesus, dai-me lágrimas, lágrimas de amor e de arrependimento, para que chore sempre os meus pecados e os Vossos martírios e assim desagrave o Vosso Coração aflitíssimo! . . E depois, quando eu agonizar no leito da morte, ah! vinde consolar e receber a minha pobre alma...

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

IX. ESTAÇÃO
Jesus cai pela terceira vez

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Jesus, desfalecido e exausto, cai de novo por terra e novamente fere nas pedras a fronte coroada de espinhos... Um Deus por terra! ... Mas, à vista do Calvário, reanima-Se e levanta-se... O amor dá-Lhe novas forças! . . tão ardente o Seu desejo de morrer pelos homens ainda que pecadores e ingratos!... Oh! só um Deus pode amar assim! Ó Jesus! São tantos e tão graves os meus pecados que, para expiá-los, dir-se-ia que não basta uma só queda de um Deus... É necessário que muitas vezes humilheis à terra a Vossa divina face...
Oh! dai-me a Vossa graça, para que deteste os meus pecados e Vos siga no caminho das humilhações e dos sofrimentos...

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

X. ESTAÇÃO
Jesus despido e amargurado com fel.

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Eis o Calvário!... Os algozes arrancaram a Jesus a túnica presa ao Seu Corpo lacerado... Abrem-se de novo as feridas... Rebenta mais sangue... Não satisfeito, amarguram com fel a boca do dulcíssimo Redentor... Jesus tudo sofre com paciência e amor, e oferece todos os Seus tormentos ao divino Pai, para a salvação dos pobres pecadores... Jesus, eu me compadeço dos tormentos que sofreis por mim! Como hei de agradecer-Vos tamanha bondade? Completai, Senhor, a Vossa misericórdia. Despi-me dos meus vícios e paixões...; vesti-me de humildade, de pureza e de caridade...; tornai-me amargos os prazeres da vida e doces as mortificações e os sofrimentos.

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

XI. ESTAÇÃO
Jesus Cristo pregado na Cruz

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


A uma ordem dos algozes, o Salvador estende sobre a Cruz, o Seu Corpo lacerado, e, levantando os olhos ao Céu apresenta as mãos e os pés para serem trespassados pelos cravos... Aos golpes repetidos do martelo, rasga-se a pele, dilacera-se a carne, rompem-se as veias... O doce Jesus sofre um martírio imenso...; mas não se queixa..., pede, adora e ama Ó Jesus, dissestes um dia que, pregado no madeiro, teríeis atraído a Vós todos os corações... Atraí o meu coração com a força suave e irresistível do Vosso amor; pregai-o na Vossa Cruz bendita, para que nunca mais se afaste de Vós... Está-se tão bem aos Vossos pés! ...

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós


XII. ESTAÇÃO
Jesus Cristo morre na Cruz

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Pobre Jesus! Quanto sofre!... Está pendente de três cravos... Não encontra o menor alivio... Todos concorrem para atormentá-lO... E ele pensa em todos... Pensa nos algozes, e pede para eles perdão... Pensa no Bom Ladrão, e promete-lhe o Céu... Pensa na Sua Mãe, e dá-Lhe João por amparo... Pensa em nós e dá-nos Maria por Mãe... Como Jesus é bom!... Mas Ele morre... Inclina a cabeça... solta o último suspiro! ... Morreu... Um Deus morreu por mim!

Deixai-me, ó Jesus, abraçar-me aos Vossos pés ensangüentados; e deixai-me viver e morrer aqui! . ... Ah! é justo que a criatura viva e morra pelo seu bom Deus, que viveu e morreu pela Sua miserável criatura!

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

XIII. ESTAÇÃO
Jesus nos braços de Sua Mãe

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Que desolação para Maria, receber em Seus braços a Jesus não belo e cândido como em Belém, mas todo ferido e desfigurado!... Inclina-Se sobre o Seu Filho morto e chora inconsolávelmente! ... Depois reanima-se e considera os estragos que fizeram naquele santíssimo Corpo os flagelos, os espinhos, os cravos, a lança!... Pobre Mãe! Ter um Filho, como Jesus, e perdê-lO... e de um modo tão cruel... que desolação! Maria, fui eu que, pelos meus pecados, dei a morte a Jesus e causei tão acerbas dores ao Vosso Coração... Senhora, não me desampareis. Não vedes que a minha alma está banhada no sangue de Jesus, que é também sangue de Vossas veias? Perdoai-me as minhas ingratidões impetrai-me a graça de viver unicamente para Jesus... Amo-Vos, minha boa Mãe, e espero amar-Vos por toda a eternidade!

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.


Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.


XIV. ESTAÇÃO
Jesus no santo sepulcro

Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.


Jesus está encerrado no sepulcro... A Sua aniquilação não podia ser mais completa... É o Deus da vida, mas aqui não vive... Contempla-O pela última vez! A Sua fronte está rasgada pelos espinhos; os olhos, fechados; os lábios, mudos; as mãos e os pés, traspassados; o Coração... oh! aquele Coração que tanto amou e sofreu, já não bate! Jesus, o bom Jesus, está morto e sepultado! Jesus, adoro-Vos no santo sepulcro! Eis o que ganhastes com o Vosso amor excessivo a mim, ingratíssimo pecador! ... Seja sempre bendita a Vossa Misericórdia!... Dai-me a graça de me esconder do mundo e de viver no Vosso Coração dulcíssimo... Ali, encontrarei a paz, a felicidade, o Paraíso.

Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.

Pai Nosso e Ave Maria.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Oração final

Ó Jesus! Seja sempre bendito o Vosso Coração amabilíssimo! Meu Deus, quem teria sido capaz de dar uma só gota de sangue por mim! ... E Vós destes todo... até a última gota... para salvar a minha alma! ... Todavia, quantas vezes para agradar às criaturas, Vos tenho desprezado, meu sumo Bem! Oh! perdoai-me pelo Vosso sangue precioso! ... Quero para o futuro amar-Vos de todo o meu coração... e cumprir fielmente a Vossa santíssima vontade ... Amparai-me sempre com a Vossa graça... Concedei-me que o meu último alimento seja o Vosso Corpo adorável! que a minha última palavra seja o Vosso Nome Bendito, que o meu último suspiro seja um suspiro de amor e de arrependimento! Ó Jesus, pela desolação imensa que sofrestes no Calvário, especialmente quando a Vossa Alma se separou do Vosso Corpo divino, tende piedade da minha alma, quando sair do meu corpo miserável... Assim, depois de Vos ter seguido nas breves tribulações da vida, eu Vos seguirei na felicidade eterna do Paraíso... Amém

Procissão do nosso senhor dos passos


Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial na Igreja católica a ele dirigida, que faz memória ao trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no Pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário. 

A história desta devoção remonta à Idade Media quando os visitavam os locais sagrados de jerusalém por onde andou Jesus a caminho do martírio , e quiseram depois reproduzir espiritualmente este caminho quando voltaram à Europa sob forma de dramas sacros e Procissões, ciclos de Meditação, ou estabelecendo Capelas especiais nos templos.
No Seculo XVI se fixaram 14 momentos principais deste trajeto, embora o número tenha variado na historia do catolicismo de sete a 39. Estes pontos principais são chamados de as estações ou os passos da Paixão de Cristo ao longo da Via Sacra ou Via Crucis. São eles: 


§ I. Jesus é condenado à morte 
§ II. Jesus carrega a cruz às costa 
§ III. Jesus cai pela primeira vez 
§ IV. Jesus encontra a sua Mãe 
§ V. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
§ VI. Verônica limpa o rosto de Jesus
§ VII. Jesus cai pela segunda vez 
§ VIII. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém 
§ IX. Terceira queda de Jesus 
§ X. Jesus é despojado de suas vestes 
§ XI. Jesus é pregado na cruz 
§ XII. Morte de Jesus na cruz 
§ XIII. Descida do corpo de Jesus da cruz 
§ XIV. Sepultamento de Jesus 


Procissão de nossa senhora das dores




Nesta Semana das Dores, iremos meditar acerca das Dores de Nossa Senhora. As Dores de Nossa Senhora nos comovam o coração, impulsionando-nos para a prática do bem.

1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo

Nesta primeira dor veremos como o coração de Maria Santíssima foi transpassado por uma espada, quando Simeão profetizou que o Filho dela seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros. A virtude que aprendemos nesta dor é a da santa obediência. Sejamos obedientes aos superiores, porque são eles instrumentos de Deus.

Quando soube que uma espada lhe atravessaria a alma, desde aquele instante Maria experimentou sempre uma grande  dor, mas sempre olhava para o Céu e dizia: 'Em vós confio'. Quem confia em Deus jamais será confundido. Em nossas penas, angústias, confiemos em Deus e jamais nos arrependeremos dessa confiança.

Quando a obediência nos trouxer qualquer sacrifício, confiando em Deus, a Ele entreguemos nossas dores e apreensões, sofrendo de bom grado por amor. Obedeçamos não por motivos humanos, mas pelo amor Daquele que por nosso amor se fez obediente até a morte de Cruz.

2ª. Dor - A fuga para o Egito

Irmãos, quando Jesus, Maria e José fugiram para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar o seu filho, aquele que trazia a salvação! Maria não se aflige pelas dificuldades em terras longínquas; mas por ver seu filho inocente perseguido, por ser o Redentor. Maria suportou o exílio por amor e por alegria por Deus fazer dela cooperadora do mistério da salvação. No exílio Maria sofreu provocações, mas as portas do Céu futuramente abriam para Maria. Esta dor nos ensina a aceitar as provocações do dia-a-dia com alegria de quem sofre para agradar a Deus. Esse agir e esse procedimento chamam-se santidade. No meio da dor sofrem os infelizes, entregam-se ao desespero, porque não têm a amizade divina, que traz paz e confiança em Deus. Por isso, somos convidados a aceitar os sofrimentos por amor a Deus. Exultemos de alegria, porque grande é o nosso merecimento, assemelhando-nos a Jesus Crucificado, que tanto sofreu por amor a vossas almas!

3ª. Dor - Perda do Menino Jesus 


Maria procurou Jesus por três dias. Maria tinha consciência de que Ele era o Messias prometido. Quando o encontrou no Templo, no meio dos doutores, ao dizer-lhe que havia deixado sua mãe três dias em aflição, ele respondeu-lhe: “Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu”. À esta resposta do meigo Jesus, Maria emudeceu e compreendeu que sendo o seu Filho, Homem e Deus, aquele que salva assim deveria proceder, submetendo a sua vida à vontade de Deus, que muitas vezes nos fere em proveito de nossos irmãos.

Jesus deixou Maria por três dias angustiada para proveito da salvação. Aqui devemos contemplar as mães que choram, ao verem os seus filhos generosos ouvirem o chamamento divino, aprendendo com Maria a sacrificar o seu amor natural . Se seus filhos forem chamados para trabalhar na vinha do Senhor, não abafem tão nobre aspiração, como é a vocação religiosa. Mães e pais dedicados, ainda que o seu coração sangre de dor, deixem seus filhos partirem, deixem corresponder aos desígnios de Deus, que usa com eles de tanta predileção. Pais que sofrem, ofertem a Deus a dor da separação, para que seus filhos, que foram chamados, possam ser na realidade bons filhos Daquele que os chamou. Lembrem-se que seus filhos a Deus pertencem e não a vocês. Devem criá-los para servir e amar a Deus neste mundo, e um dia no Céu O louvarem por toda a eternidade.

Pobres aqueles que querem prender seus filhos, abafando-lhes a vocação! Os pais que assim procedem podem levar seus filhos à perdição eterna e ainda terão que dar contas a Deus no último dia. Porém, protegendo suas vocações, encaminhando-os para tão nobre fim, que bela recompensa receberão estes pais afortunados! Ainda que aqui chorem de saudades e a separação lhes custe muitas lágrimas, eles serão abençoados! E vocês, filhos prediletos chamados por Deus, procedam como Jesus procedeu comigo: primeiramente obedeça à vontade de Deus, que os chamou para habitar na sua casa, quando diz: 'Quem ama seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de Mim'. Vigiem se, por causa de um amor natural, deixam de corresponder ao chamado divino!

Almas eleitas chamadas e que sacrificam as afeições mais caras e a sua própria vontade para servir a Deus! Grande é sua recompensa. Avante! Sejam generosas em tudo e louvem a Deus por terem sido escolhidas para tão nobre fim.

Vocês que choram, pais, irmãos, regozijam-se, porque suas lágrimas um dia converter-se-ão em pérolas, como as de Maria Santíssima se converteram em favor da humanidade.

4ª. Dor - Doloroso encontro no caminho do Calvário 


Contemplemos e vejamos se há dor semelhante à dor de Maria Santíssima, quando encontrou-se com seu divino Filho a caminho do Calvário, carregando uma pesada cruz e insultado como se fosse um criminoso.

'É preciso que o Filho de Deus seja esmagado para abrir as portas da mansão da paz!' Lembremo-nos de suas palavras e aceitemos a vontade do Altíssimo, nossa força em horas tão cruéis de nossa vida.

Ao encontrá-lo, Jesus fitou os olhos de Maria e a fez compreender a dor de sua alma. Não pôde dizer-lhe palavra, porém a fez compreender que era necessário que se unisse à Sua grande dor. Amados irmãos, a união da grande dor de Maria e Jesus nesse encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas!

Almas que temem o sacrifício aprendam nesta meditação a se submeterem à vontade de Deus, como Maria e Jesus se submeteram! Aprendam a calar nos seus sofrimentos.

No nosso silêncio, nesta dor imensa, armazenamos riquezas imensuráveis! Nossas almas hão de sentir a eficácia desta riqueza na hora em que, abatidos pela dor, recorrermos a Maria, fazendo a meditação deste encontro dolorosíssimo. O valor do nosso silêncio se converte em força, quando nas horas difíceis soubermos recorrer à meditação desta dor!

Como é precioso o silêncio nas horas de sofrimentos! Há almas que não sabem sofrer uma dor física, uma tortura de alma em silêncio; desejam logo contá-la para que todos o lastimem! Jesus e Maria tudo suportaram em silêncio por amor a Deus!

A dor humilha e é na santa humildade que Deus edifica! Sem a humildade, trabalhamos em vão; vejam pois como a dor é necessária para a nossa santificação.

Aprendamos a sofrer em silêncio, como Maria e Jesus sofreram neste doloroso encontro no caminho do Calvário.

5ª. Dor - Aos pés da Cruz 


Na meditação desta dor encontraremos consolo e força para nossas almas contra mil tentações e dificuldades e aprenderemos a ser fortes em todos os combates de nossa vida.

Contemplemos Maria aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e o coração transpassados com as mais cruéis dores!

Não nos escandalizemos com o que fizeram os judeus! Eles diziam: 'Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!' Infelizes aqueles que não crêem que Jesus é o Messias. Não podem compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade. Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho. Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar!

Depois de três horas de tormentosa agonia, Jesus morre, deixando Maria na mais negra escuridão! Sem duvidar um só instante, ela, contido, aceitou a vontade de Deus e, no seu doloroso silêncio, entregou ao Pai sua imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.

Entretanto, quem a confortou nessa hora angustiosa? Fazer a vontade de Deus foi o seu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi seu consolo! Porque Maria também no Calvário foi provada com o abandono de toda consolação!

Sofrer em união com os sofrimentos de Jesus encontra consolo; sofrer por ter feito o bem neste mundo, recebendo desprezos e humilhações encontra força.

Que glória para nossas almas se um dia, por amarmos a Deus com todo o nosso coração, formos também perseguidos!

Aprendamos a meditar muitas vezes esta dor, que ela nos dará força para sermos humildes: virtude amada de Deus e dos homens de boa vontade.

6ª. Dor - Uma lança atravessa o Coração de Jesus

Com a alma imersa na mais profunda dor, Maria viu Longinus transpassar o coração de seu Filho, sem poder dizer uma palavra! Derramou muitas lágrimas... Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração!

Depois depositaram Jesus em seus braços, não cândido e belo como em Belém... Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertara ao seu coração!

Se Maria tanto sofreu, não será ela capaz de compreender os nossos sofrimentos? Por que, então, não recorramos a Maria com mais confiança, ela que tem tanto valor diante do Altíssimo?

Por muito ter sofrido aos pés da cruz, muito lhe foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em suas mãos.

A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos a Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!

O sofrimento é sempre um bem para a alma. Regozijemo-nos, pois, com Maria, que foi a segunda mártir do Calvário! Sua alma e seu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Maria a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa.

Para correspondemos, porém, a tanto amor, sejamos muito confiantes em Maria, não nos afligindo nas contrariedades da vida; ao contrário, confiemos todos os nossos receios e dores a Ela, que saberá dar em abundância os tesouros do Coração de Jesus!

Não nos esqueçamos de meditar esta imensa dor, quando nossa cruz estiver pesada. Nela encontraremos força para sofrer por amor a Jesus que sofreu na Cruz a mais infame das mortes.

7ª. Dor - Jesus é sepultado

Quanta dor padeceu Maria quando teve que ver sepultado seu Filho. A quanta humilhação seu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar, sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos!

Bem sabia Jesus o quanto Maria sofreria vendo-o sepultado; não a poupando, quis que Maria também fosse participante na sua infinita humilhação!

Vejamos como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! E não o admiramos tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos!

A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus.

Se queremos corresponder ao amor de Jesus, devemos mostrar que O amamos, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação nos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-nos deste mundo, passamos desejar mais intensamente o Paraíso.

Apresentamos estas sete Dores de Maria, não para queixar somente, mas para mostrar as virtudes que devemos praticar, para um dia estar ao seu lado e ao lado de Jesus! Receberemos a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus!

Nossa Mãe nos abençoa e nos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas, porque muito nos amo.

Procissão Do Encontro De Nosso Senhor Dos Passos 
e Nossa Senhora Das Dores 


Dentro da Semana Santa, também chamada de “A Grande Semana”, em muitas paróquias, especialmente no interior, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” entre: o Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. 

Os homens saem de uma igreja com a imagem de Nosso Senhor dos Passos e as mulheres saem de outra igreja com Nossa Senhora das Dores. Acontece então o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre, então, proclama o célebre Sermão das Sete Palavras, que na verdade são sete frases: 

1. Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. (Lc 23,34 a)
2. Hoje estarás comigo no paraíso. (Lc 23,43) 
3. Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe. (Jo 19,26-27) 
4. Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?! (Mc 15,34) 
5. Tenho sede. (Jo 19,28 b) 
6. Tudo está consumado. (Jo 19,30 a) 
7. Pai, em tuas mãos entrega o meu espírito. (Lc 23,46 b)

O sacerdote, diante das imagens, faz uma reflexão com estas frases, chamando o povo à conversão e à penitência. O silêncio é grande, já que a imagem de Nosso Senhor dos Passos mostra-o com a cruz às costas. 

A expressão dos rostos das imagens é de dor e sofrimento. Algumas imagens de Nossa Senhora das Dores mostram-na abraçada a uma espada, lembrando certamente a profecia de Simeão: “Uma espada de dor te traspassará a alma”.

Quando estive na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém, fiquei muito emocionado quando vi a imagem de Nossa Senhora das Dores. No local onde, segundo a tradição, foi colocado Jesus crucificado, tem um buraco no chão. Onde foi colocada a cruz de Jesus, está embaixo um altar. A gente precisa ajoelhar-se para colocar a mão lá dentro. Imagine a emoção... 

Só que antes de chegar a este lugar santo, a gente passa em frente à imagem de Nossa Senhora das Dores. Belíssima... Quem a fez conseguiu como que umedecer o seu rosto, e é como se ela estivesse chorando, mas com o rosto sereno. Sofrido, mas sereno. Chorei muito ao contemplá-la. 

É tudo isso que vivemos neste tempo de profunda reflexão. Nossa fé é pascal, passa pelo sofrimento, morte e ressurreição do Senhor.
Sigamos os passos de Jesus, sempre com Maria. 


Quinta-Feira Santa: Missa do Lava-pés e Última Ceia. 
Início do Tríduo Pascal com a Missa do Lava-pés e Última Ceia.


No Lava-Pés, Jesus ensina aos apóstolos a humildade e o servir.
A Igreja revive o momento do Lava-pés e celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos, na qual o Senhor instituiu a sagrada Eucaristia e lhes dá as últimas orientações.


Jesus antecipa a Páscoa judaica e institui a Eucaristia.
É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata.
Em seguida foram para o Monte das Oliveiras e Jesus revela a Pedro que o mesmo o negará por três vezes antes de o galo cantar. Pedro discorda.
Dali foram para um lugar chamado Getsêmani e Jesus pediu que descansassem. Jesus seguiu mais adiante e levou consigo Pedro, Tiago e João pedindo que vigiassem enquanto


Não demora e Judas conclui sua traição com um beijo na face. Jesus é preso e levado ao supremo tribunal  dos judeus. O resto da noite é um mistério indecifrável.
A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer.


Adoração A Cruz




Sexta-feira Santa ou simplesmente da Paixão e Morte de Jesus. Somos levados a contemplar e vivenciar o mistério da iniquidade humana na pessoa de Jesus sim, mas, e, sobretudo, o mistério do Seu triunfo definitivo. O rito da apresentação e adoração da cruz vem como consequência lógica da proclamação da Paixão de Cristo. A Igreja ergue diante dos fiéis o sinal do triunfo do Senhor, que havia dito: “Quando vocês levantarem o Filho do Homem saberão quem Eu sou” (Jo 8, 28)

Enquanto apresenta a cruz, o celebrante canta por três vezes: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a Salvação do mundo”. A assembleia, cada vez, responde: “Vinde, adoremos!”. Durante a procissão da adoração, entoam-se cânticos apropriados.

Jesus morre no momento em que, no Templo, se imolam os cordeiros destinados à celebração da Páscoa; a sua imolação é uma imolação “real”, um sacrifício realizado uma vez por todas, porque a vítima espiritual tornou inúteis as vítimas materiais. Outros pormenores completam o quadro: a Jesus não são quebradas as pernas, em conformidade com as prescrições rituais (Ex 12,46); do Seu lado transpassado jorra o Sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao novo povo, àqueles que Deus salva (cf Ex 12,7.13). Cristo crucificado é, pois, o “verdadeiro Cordeiro Pascal”: Ele é a “nossa Páscoa” imolada (cf 1 Cor 5,7). “Verdadeiro, porque é a realidade daquilo que os sacrifícios antigos exprimiam: a Salvação recebida e esperada, a aliança com Deus e a inserção em Seu desígnio. Esta descrição não é uma novidade; os profetas, e especialmente o segundo Isaías (1ª leitura), descrevem o Servo do Senhor no momento em que realiza sua missão de libertar o povo dos pecados e de torná-lo agradável a Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos do seu povo, e que, em silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de Sua morte, aceita livremente, que provém a justificação “para todos”.

O dramático diálogo com Pilatos mostra Jesus silencioso, enquanto a autoridade, neste momento a serviço do pecado do mundo que cega o povo, decide sua morte e o condena.

Não seria completa a compreensão do mistério de Jesus se não contemplássemos também, como o Apocalipse de João, o Cordeiro glorioso, que está diante de Deus com os sinais das Suas chagas, dominador do mundo e da história (Ap 5,6ss); o Cordeiro que se imolou por amor à Igreja e para o qual a Igreja tende cheia de amor. Na cruz se iniciaram as núpcias do Cordeiro, que terão sua realização plena na festa do céu (cf Ap 19,7-9).

Neste dia, “em que Cristo, nossa Páscoa foi imolado” (1 Cor 5,7), toma-se clara realidade o que desde há muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a variedade das antigas vítimas significava.

Com efeito, “a obra da Redenção dos homens e perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas suas obras grandiosas no povo da Antiga Aliança, realizou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da Sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição dentre os mortos e gloriosa Ascensão, mistério este pelo qual, morrendo, destruiu a nossa morte e, ressuscitando, restaurou a nossa vida. Foi do lado de Cristo adormecido na Cruz que nasceu o admirável Sacramento de toda a Igreja”.

A celebração da “Paixão do Senhor” focaliza o significado original do sofrimento de Jesus que culmina em Sua morte na cruz. Trata-se do “amor em plenitude” que é assumido na Cruz. Mas, é importante ressaltar que, antes de assumir a cruz de madeira, Jesus assumiu outras grandes e difíceis cruzes.

Podemos ver, hoje mesmo, muitas cruzes levadas por Jesus: uma da traição de Judas e outra da negação de Pedro, a da condenação por parte de Pilatos e do povo e a terceira é a minha e sua cruz de cada dia, meu irmão e minha irmã!

Portanto, celebrar a morte de Jesus na cruz, nos faz pensar nas muitas cruzes que, ainda hoje, colocamos sobre os Seus ombros através da injustiça, do egoísmo, da falta de ternura, da impiedade, da violência, das drogas etc. Faz-nos pensar também sobre as muitas cruzes que os filhos colocam sobre os ombros de seus pais; as cruzes que os pais colocam sobre os ombros frágeis de seus filhos; as cruzes que os esposos colocam-se mutuamente sobre os ombros um do outro e sobre seus próprios ombros; as cruzes que todos colocamos sobre os ombros da comunidade, da Igreja, da sociedade etc. Mas não se esqueça de que a Cruz de Cristo nos leva à glória da Ressurreição para a vida eterna.


Sexta - Feira Da Paixão



Na Sexta-feira Santa a Igreja celebra o Mistério da morte de Jesus na cruz. Ao contrário do que podemos imaginar, não é um dia de tristeza nem de pranto, mas de profunda reflexão acerca do caríssimo preço que Nosso Senhor pagou pela salvação de toda humanidade: oferecendo o dom maior, a própria vida. 

Do alto da cruz, a redenção deixou de ser promessa e se tornou realidade. Rompeu-se o bloqueio entre o céu e a terra. Nossa comunhão com Deus, destruída pelo pecado, foi restabelecida pelo sangue derramado de Jesus. Podemos dizer com São João da Cruz: “Na cruz, quando sofria o maior abandono sensível, Cristo realizou a maior obra que superou os grandes milagres e prodígios operados em toda a sua vida: a reconciliação do gênero humano com Deus, pela graça”.
O sacrifício da cruz recuperou para todos nós o Paraíso (eternidade), outrora perdido, por causa de nossos pecados. Portanto, a cruz que era considerada objeto de maldição (cf. Gl 3,13), tornou-se o trono da glória do Filho de Deus e instrumento de salvação.
Também, a morte de Jesus na cruz revelou a condição do homem pecador como ser-para-a-morte. Todos pecaram! A humanidade sem Deus é uma humanidade condenada à morte. Jesus sentiu a solidão da humanidade sem Deus, quando se tornou pecado por nós: “Meu Deus, por que me abandonaste?” (Mc 15,34). O homem, sem Deus, jaz nas trevas e na sombra da morte. Essa imagem de Jesus Crucificado é a imagem final da humanidade, se ela não se converter e permanecer em seu caminho.
Jesus, assumindo nossa dor, experimenta-a na sua mais profunda e crua realidade. Ele sofreu aquilo que na verdade cada pecador deveria padecer. Porém, ao gritar sua angústia, Ele invocou o pai, chamando-o de: “Meu Deus”, expressando assim, a própria confiança e certeza de que, apesar de todas as aparências, o Pai não está longe, nem surdo.
Diante da súplica de Jesus, o Pai não o livrou da morte, mas o conduziu à suprema vitória. Por essa vitória, Cristo estabeleceu seu Reino de Amor, revelou a salvação a todos povos: “Embora sendo Filho, aprendeu sofrendo o que é obedecer, e já consumado, chegou a ser causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5,8-9).
Nesta perspectiva, podemos refletir sobre o nosso sofrimento, a nossa cruz! Esta é condição para seguirmos Jesus, Ele mesmo dá um sentido redentor à cruz, quando afirma: “Quem quiser seguir-me negue a si mesmo, carregue sua cruz e me siga” (Mc 8,34).
Então, ser discípulo de Jesus Cristo consiste em percorrer o seu caminho, isto é, não desprezar os próprios sofrimentos. Seremos vitoriosos no Senhor! Muitas vezes, questionamos os porquês destes sofrimentos. Jesus lhes deu um sentido, aplicando-os a serviço do Pai e em prol da humanidade: “Cristo padeceu por vós, deixando-vos um exemplo, para que sigais suas pegadas” (1Pd 2,21).
Portanto, sigamos sem medo, sem reservas os passos de Nosso Senhor e que a celebração da sua Paixão nos ajude a compreender que a dor e o sofrimento não são o fim de tudo, mas o itinerário que nos remete às alegria eternas da Ressurreição. 

Sábado De Aleluia  



O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Nas Filipinas, nação notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da Confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.

Muitas das igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar, apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam grandemente.

Antes de 1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado: por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades limitadas de peixe, etc. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.

É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.
No Sábado Santo, é celebrada a Vigília pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.
Sábado: remonta à Criação, passa pelo Êxodo e vai até ao fim do Apocalipse.


Domingo De Páscoa 



O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus. 


São Paulo nos diz: "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na instituição da Eucaristia.


Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é a um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas ao mundo inteiro, a que prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.

Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, bofeteado, cuspido, com tanta inumana crueldade. 

Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, se unem e se associam todos os sofrimentos humanos, as desilusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada. 

A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , me alenta nesta vida?, são perguntas que devem ser feitas. 

A mensagem redentora da Páscoa não é outra coisa que a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos, purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, contudo se realiza de maneira positiva com dons de plenitude, com é a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - suma de todos os bens messiânicos-, em uma palavra, a presença do Senhor ressuscitado. São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: “Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".







Brasão de armas do Vaticano

O Brasão de Armas da Santa Sé é blazoned gules, duas chaves no saltire e/ou argent, entrelaçado anéis gules ou sob uma tiara argent, ou coroado. Assim, é simplesmente o emblema do Papado exibido num campo vermelho.
O brasão de armas do Estado da Cidade do Vaticano difere apenas a posição das duas chaves, que são cruzadas.

Simbolismo

  • As chaves de ouro e prata cruzadas simbolizam as chaves do reino dos céus prometido para São Pedro, com autoridade para vincular (Mateus 16:18-19).
  • A trípla coroa (a tiara) representa "os três poderes do Sumo Pontífice: Sagradas Ordens, Jurisdição e Magistério", em outras palavras: as funções de "supremo sacerdote", "supremo pastor" e "supremo professor".
  • A cruz de ouro que encima a tripla coroa simboliza a crucificação de Jesus.


  • Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de azul, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra "M" do mesmo, no cantão senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves "decussadas", a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com os seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: "TOTVS TVVS", em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
             Brasão pontifício de João Paulo II.
  • Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A letra "M" representa a Virgem Maria, que segundo a doutrina católica seria a principal intercessora do gênero humano, e esteve todo o tempo junto à cruz de seu Filho ("Iuxta crucem lacrimosa" Cf. Jo 19,25), sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos de suposto poder espiritual e poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder supostamente dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, representa, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma expressão da imensa confiança do papa na Virgem Maria: "Sou todo teu, Maria", sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Virgem.


Brasão e lema

"O escudo adoptado pelo Papa Bento XVI tem uma composição muito simples: tem a forma de cálice, que é a mais usada na heráldica eclesiástica (outra forma é a cabeça de cavalo, que foi adotada por Paulo VI). No seu interior, variando a composição em relação ao escudo cardinalício, o escudo do Papa Bento XVI tornou-se: vermelho, com ornamentos dourados. De fato, o campo principal, que é vermelho, tem dois relevos laterais nos ângulos superiores em forma de "capa", que são de ouro. A "capa" é um símbolo de religião. Ela indica um ideal inspirado na espiritualidade monástica, e mais tipicamente na beneditina." (Da explicação do brasão pela Santa Sé)
Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».



Brasão

Escudo: De prata, numa cruz de vermelho, com a ponta da cabeça flordelizada, as outras pontas maçametalizadas de nove bolotas de ouro com cascudos de verde.
Insignia: Mitra, cruz processional e báculo.
O escudo é dos bulhões, referente a Santo Antônio, filho desta família e padroeiro diocesano de Guaxupé, com a diferença de sua ponta superior da cruz flordelizada, simbolizando a Mãe Imaculada, Nossa Senhora das Dores, titular da Catedral, que, com o seu sangue, derramado por seu Filho unigênito na cruz, tomou parte da Redenção, e assim gerou o gênero humano para o reino da glória.
Seja esta cruzada dos dois Padroeiros, estímulo aos diocesanos, dando muitos santos no celeiro do Reino dos céus.

O Ano Litúrgico é o "calendário religioso


O Ano Litúrgico é o "calendário religioso". Por ele, o povo cristão revive anualmente todo o Mistério da Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o Messias. O Ano Litúrgico contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação; contudo, não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Liturgico, por sua vez, começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina na última semana do Tempo Comum, onde se celebra a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo ( Cristo Rei). Em outras palavras, ele começa e termina quatro semanas antes do Natal, cumprindo sempre três ciclos: A, B,e C. No Ano (ou ciclo) A, predomina a leitura do Evangelho de São Mateus; no Ano (ou ciclo) B, predomina a leitura do Evangelho de São Marcos e no Ano(ou ciclo) C, predomina a leitura do Evangelho de São Lucas. O Ano Litúrgico é composto de diversos "tempos litúrgicos" e sua estrutura é a seguinte:



Tempo do Advento

Inicio: Primeiro Domingo do Avento Término: 24 de dezembro, à tarde. Esse tempo é dividido em duas partes: do início até o dia 16 de dezembro, a Igreja se volta para a segunda vinda do Salvador, que vai acontecer no fim dos tempos. A partir do dia 17 até o final, a Igreja se volta para a primeira vinda do Salvador, que se encarnou no ventre de Maria e nasceu na pobre gruta de Belém. Duração do tempo: quatro semanas Espiritualidade: esperança Ensinamento: anúncio da vinda do MessiasCor: Roxa O terceiro Domingo é chamado Domingo "Gaudete", ou seja, Domingo da alegria. Essa alegria é por causa do Natal que se aproxima. Nesse dia, pode-se usar cor-de-rosa. É uma cor mais suave.

Personagens bíblicos mais lembrados nesse tempo: Isaías, João Batista e Maria.

O Símbolo mais comum desse Tempo é a Coroa do Advento, com quatro velas a serem acesas a cada Domingo. Outras anotações: usa-se instrumentos musicais e ornamenta-se o altar com flores; porém, com moderação. A recitação do Hino de Louvor ( "Glória a Deus nas alturas") é omitida.


Tempo de Natal

Início: 25 de dezembro Toda semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de Páscoa. São dias tão solenes quanto o dia 25.

No primeiro Domingo após o dia 25 de dezembro, celebra-se a Festa da Sagrada Família; porém, quando o Natal do Senhor ocorrer no Domingo, a Festa da Sagrada Família se celebra no dia 30 de dezembro.
No dia 01 de Janeiro, celebra-se a Solenidade da Santa Maria, Mãe de Deus.

No segundo domingo depois do Natal( entre 2 e 8 de janeiro), celebra-se a Solenidade da Epifania do Senhor. 

No domingo seguinte à Epifania ocorrer no Domingo 7 ou 8 janeiro, a Festa do Batismo do Senhor é celebrada na segunda-feira seguinte.
O Tempo do Natal termina com a Festa do Batismo do Senhor. 

Cor: Branco 

Espiritualidade: Fé, alegria, acolhimentoEnsinamento: O Filho de Deus se fez Homem Símbolos: presépio; luzes


Tempo Comum (Primeira Parte)

Início: primeiro dia logo após a Festa do Batismo do Senhor

O Tempo Comum é interrompido pela Quaresma. Com isso, essa primeira parte vai até a Terça-feira de Carnaval, pois na Quarta-feira de Cinzas já começa o Tempo da Quaresma. Cor: Verde Espiritualidade do Tempo Comum: Escuta da Palavra de Deus. Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus



Tempo da Quaresma

Início : Quarta-feira de Cinzas Término: Quinta-feira Santa de manhã Espiritualidade: Penitência e conversão Ensinamento: A Misericórdia de Deus Cor: Roxa O quarto Domingo é chamado "Laetare", ou seja, Domingo da Alegria. Semelhante ao terceiro Domingo do Advento, o quarto da Quaresma também é caracterizado pela alegria da Páscoa que se aproxima. Nesse dia, também pode-se usar paramento cor-de-rosa, que é uma cor mais suave.

O sexto Domingo da Quaresma é Domingo de Ramos na Paixão do Senhor. Nesse dia, a cor Vermelha. Também nesse dia, inicia-se a Semana Santa.Observações para o Tempo da Quaresma: excetuando o Domingo "Laetare" ( Alegria), não se ornamenta o altar com flores e o toque de instrumentos musicais é só para sustentar o canto. Durante todo o Tempo, omite-se o Aleluia, bem como também o Hino de Louvor.


Triduo Pascal

Terminado a Quaresma na Quinta-feira Santa de manhã, a partir da tarde desse dia, começa o Tríduo Pascal: Quinta-feira Santa; Sexta-feira Santa e Sábado Santo. Na Quinta-feira, à tarde, celebra-se a Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés. A cor do paramento é Branca. Trata-se de uma Missa solene e deve-se ornamentar o altar com flores. Ao final da Celebração é feito o translado do Santíssimo Sacramento.

Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa celebração não é Missa. A cor é vermelha. No Sábado Santo, à noite, celebra-se a Vigília Pascal, mãe de todas as vigílias.


Tempo Pascal

Início: Primeiro Domingo da Páscoa

Toda a semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de Páscoa. São dias tão solenes quanto àquele primeiro Domingo.

No sétimo Domingo da Páscoa, celebra-se a Solenidade da Ascensão do Senhor.

O Tempo Pascal termina com a Solenidade de Pentecostes Espiritualidade do Tempo Pascal: Alegria em Cristo Ressuscitado.Ensinamento: Ressurreição e vida.Cor: Branca


Tempo Comum (Segunda Parte)

O Tempo Comum que havia sido interrompido pela Quaresma, reinicia na Segunda-feira após a solenidade de Pentecostes. No Domingo seguinte, celebra-se a Solenidade da Santíssima Trindade. Nesse dia, a cor é Branca.Na Quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, celebra-se a Solenidade do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo ( "Corpus Christi").

A duração do Tempo Comum, contanto desde a primeira parte, é de 34 semanas. Na 34a semana, mais especificamente na véspera do primeiro domingo do tempo do advento ,termina o Tempo Comum e,consequentemente termina aquele Ano Litúrgico, devendo, portanto, iniciar o outro como primeiro Domingo do Tempo do Advento.

O Tempo Comum também é chamado "Tempo Durante o Ano".

Entenda o sentido do Círio Pascal usado na liturgia desta noite





”O cristão deve resplandecer a luz do círio na sua vida, nas suas atitudes, na sua fé e no seu amor para com Deus”.
A Vigília Pascal é considerada a mãe de todas as celebrações. Uma liturgia rica em símbolos e significados.

O Círio Pascal é um dos símbolos da Vigília Pascal. Qual seu significado? 

Muitos confundem com uma vela grande. Na verdade é, mas a palavra “círio” vem do latim cereus e significa “cera”. O círio, quando aceso,  começa a se desgastar e já traz de imediato essa lembrança para nós: o Deus que gastou a sua vida pela nossa redenção. Depois, há alguns outros símbolos quando o círio começa a ser preparado, na Liturgia da Vigília, como o alfa e ômega, o ano corrente e os grãos de incenso que são colocados nos cinco pontos do círio pascal, com uma oração própria, que representa a doação de uma vida inteira em favor da humanidade. O alfa e ômega lembram o Cristo que é completo, o Deus que é eterno e se fez inteiro no meio da nossa humanidade. E Ele é o senhor do tempo, da história e do mundo e, por isso, também o ano presente. Traz também uma imagem muito significativa: a do cordeiro que se doa e se entrega simplesmente por amor e por gratuidade. Ama porque quer
 amar. A luz do círio pascal simboliza a alegria da fé que deve irradiar em nós. A fé Naquele que por nós deu a vida e que brilhou no meio da escuridão. Por isso, a celebração inicial da Vigília Pascal se realiza, há séculos, com as luzes da Igreja apagadas para lembrar exatamente isto: o “não” do ser humano e o “sim” de Deus. O “não” do homem gera as trevas, a escuridão, ou seja, o afastamento de Deus. Mas Deus, que ama na sua infinita bondade, brilha mesmo diante dessa escuridão. E o cristão deve resplandecer esta luz na sua vida, nas suas atitudes, na sua fé e no seu amor para com Deus.

Qual o significado da inserção dos grãos de incenso no círio pascal?

A inserção dos grãos de incenso representa o Cristo que se deu por inteiro e, ao se riscar a cruz, há o significado da sua entrega. O sacerdote diz, neste momento: “Por suas chagas gloriosas, nos proteja com seu amor e sua misericórdia”, e o povo responde “Amém”. Ao inserir os grãos no alfa e ômega, o sacerdote diz “A Ele o tempo, a eternidade, a glória e o poder”, pois, como já lembramos, Jesus é o Senhor do tempo e da vida. Apenas depois se acende o círio com um fogo novo. Fogo este abençoado fora da igreja ou em outro local um pouco distante do local da celebração. Se faz também uma procissão, simbolizando que Ele é sempre novo e, no seu amor, está sempre disposto a brilhar entre nós, mesmo que o homem e a mulher continuem, com suas atitudes, dizendo “não”. Portanto, Deus continua amando o homem apesar da sua infidelidade.


Qual o sentido de se utilizar o roxo na Liturgia da Quaresma? Quais as cores utilizadas na Semana Santa?

O roxo quer lembrar a dor e o sofrimento de Jesus, isto é, a entrega do Deus Jesus para nossa salvação. A Igreja escolheu esta cor como símbolo da Paixão de Jesus para nossa salvação. Já no Tríduo Pascal, se usa o branco na Quinta-feira Santa, porque é um dia de festa, quando celebramos a instituição do grande Sacramento Eucarístico, o grande Sacramento Pascal, da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Renovamos este mistério pascal em cada Eucaristia. É uma memória atualizada. Na sexta-feira, se usa a cor vermelha para lembrar o derramamento do sangue de Cristo, a sua entrega a nós até a última gota de sangue. No sábado, é usado também o branco por causa do Cristo Ressuscitado no meio de nós, a vida que venceu a morte. A cor branca, portanto, quer lembrar a transparência, a claridade, que reflete a luz de Deus.

CÍRIO = Cereus (latim) = Cera ou de Cera
SÍMBOLO Pascal = Luz que brilha nas trevas, escuridão, símbolo de amor de um Deus por nós = Ele dá a vida, a eternidade.
TRANSPARÊNCIA do mistério de Cristo = LUZ que ilumina e aquece. ALFA e OMEGA = completa comunicação do Pai, Senhor do tempo.
SEU CONVITE = Colocarmo-nos no TEMPO DE DEUS! Não colocar-se no Tempo de Deus é ficar fora da eternidade.
SENHOR DO ESPAÇO, pois todas as belezas e maravilhas espalhadas no mundo são RAIOS de sua beleza. Beleza das culturas dos povos, da riqueza das gentes…
Feliz quem pode cantar sua vida, na vida de Cristo, e faz com a chama do Círio uma única chama!

Formação em dia! Como se usa o turíbulo


INCENSO: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.
NAVETA: Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.
TURÍBULO: Recipiente de metal com carvão usado para queimar o incenso.

Quanto ao uso do turíbulo devemos distinguir dois elementos:ducto e o icto.

No momento da incensação segurando as correntes pela extremidade superior entre o polegar e o indicador com a mão esquerda sobre o peito e com a mão direita segurando a extremidade inferior da corrente com o polegar o indicador e o médio. Estando o turíbulo fechado, num só movimento, eleva-se à altura do rosto e dirige-se horizontalmente para a pessoa ou objeto a incensar, este é o ducto. Nesta posição imprime-se ao turíbulo um ligeiro movimento de oscilação em direção a mesma pessoa ou objeto, este movimento, de menor intensidade que o primeiro, é o icto, que pode ser realizado uma ou duas vezes conforme o caso. Daí temos o ducto duplo (de dois ictos).

Depois de cada ducto, simples ou duplo, traz-se de novo, num só movimento, a mão direita até perto do rosto e desce-se até à altura do peito, à posição inicial.

Segundo o Cerimonial dos Bispos, tudo que é ou representa Jesus é incensado com três ductos de dois ictos: o Santíssimo Sacramento, a relíquia da Santa Cruz e imagens do Senhor solenemente expostas, as oferendas, a cruz do altar, o livro dos Evangelhos, o círio pascal, o Presidente da celebração, os concelebrantes, autoridades civís oficialmente presentes na sagrada celebração, o coro e o povo, o corpo de defunto.

Com dois ductos de dois ictos são incensados as relíquias e imagens de Santos expostas a pública veneração. E a mesa do altar é incensada com ictos sucessivos.

O incensário, o qual possui a forma de um coração, representa o homem e seu progresso na vida espiritual. Um incensário ainda apagado e frio dá muito trabalho para ser aceso: é necessário preparar os carvões assoprando para que o fogo se torne mais intenso e depois escolher algumas brasas para colocá-las dentro do turíbulo. Mesmo com as brasas se o incensário permanecer parado ele apagará. coroinha precisa agitá-lo constantemente. Assim é também o homem, no início de sua vida espiritual precisa de muito apoio, porém, durante toda a sua vida precisa se manter em progresso, pois, parando apagará como o turíbulo.

O uso do incenso representa a oração, que não deve ser ousada e nem covarde e pouco confiante. Deve ser como a fumaça do turíbulo que vai aos céus produzindo perfume, não de forma “ousada”, diretamente, mas descrevendo curvas enquanto sobe confiante, sem parar.

Cores litúrgicas

Quando participamos da celebração da Santa Missa, percebemos que os ornamentos  do altar, do tabernáculo, do ambão e até mesmo a estola do sacerdote combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que a cada tempo litúrgico essas cores vão sendo mudadas.
Cada cor utilizada na liturgia possui um significado e as diferentes cores visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados na liturgia e a consciência de que a cada celebração não somos os mesmos, mas progredimos rumo à mudança de atitude e conversão de vida. As cores litúrgicas foram fixadas em Roma no século XII. A diversidade das cores nos paramentos sagrados, ao longo do ano litúrgico, exprime o carácter próprio de cada um dos tempos e festas que celebramos





Verde: Simboliza a esperança. O verde também nos lembra a natureza, indica crescimento e vida, tempo de crescer com a Palavra de Deus no cotidiano de nossa vida. Usado nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana.

Vermelho: Simboliza o fogo do amor da caridade ou do martírio. Lembrando o fogo do Espírito Santo, é a cor de Pentecostes. Lembrando o sangue, é a cor usada nas Festas dos Santos mártires, no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na sexta-feira santa.

Roxo: Simboliza a penitência, contrição, serenidade. Usado no Advento e na Quaresma. Pode também ser usado nas missas pelos mortos e na confissão.

Róseo/ Rosa: Simboliza a alegria dentro de um tempo destinado à penitência. Pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo da Quaresma (Laetare).

Branco:  Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria. Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor (exceto as da Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires. As cores dourada e prateada podem ser usadas nos dias festivos, em substituição ao branco.

Preto: É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.
Azul: Usa-se para as celebrações em honra da Virgem Maria, sendo, no entanto, um privilégio. O azul não é uma das cores litúrgicas previstas pela IGMR(INSTITUTIO GENERALIS MISSALIS ROMANI) , mas seu uso é largamente difundido no Brasil.


Cingulo e Amito 


História

O cíngulo, como a dalmática, foi uma veste de origem romana que se anexou aos paramentos litúrgicos e recebeu da tradição da Igreja um significado cristão. A primeira menção do cíngulo é uma carta do papa Celestino aos bispos de bispos de Viena e Narbone, na Gália no século V. A forma do cíngulo, desde a antiguidade até parte da Idade Média, era de uma estreita faixa com 6 ou 7 centímetros de largura. Era comumente de linho e, por vezes, bordado. O formato de cordão só se popularizou depois do século XV e hoje é o dominante.

- Cíngulo: É um cordão branco ou da cor dos paramentos, de seda, linho ou algodão, com que o sacerdote se cinge à cintura. Os antigos o usavam para maior comodidade, a fim de que a alva, comprida, não os estorvasse nos trabalhos ou nas longas caminhadas. Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Simboliza o combate às paixões e a pureza do coração. Ao cingir-se com o cíngulo, o sacerdote reza: "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e extingui em meu coração o fogo da concupiscência, para que floresça em meu coração a virtude da caridade".
Forma e Cores

O cíngulo contra, na atualidade, de um cordão de cerca de 4 metros com dois pompons nas pontas com franjas. O cíngulo segue a cor do tempo, podendo ser branco, roxo, rosa, preto, vermelho, verde ou de cor festiva (dourado). Entretanto, como os demais paramentos usa-se o branco na falta da cor específica.
Em relação à ornamentação, a princípio era simples, posteriormente passou a constar de ricos brocados com ouro e pedras preciosas, principalmente durante a Idade Média. Na atualidade, recuperou parte de sua simplicidade inicial. O cíngulo possui decoração austera que pode constar de fios dourados ou prateados unidos à cor do cíngulo, sem pedras ou ornamentos maiores.

Quem usa e como usa


Usam o cíngulo todos os ministros que portam a alva. Nesses se incluem os acólitos, os leitores instituídos e todos os clérigos. O cíngulo é posto sempre sobre a alva, amarrado a cintura. Se se usa estola, esta fica, tradicionalmente, presa ao cíngulo. Não se usa cíngulo quando não se veste alva; assim, não se usa cíngulo com vestes corais, com batina e sobrepeliz, etc. 


Oração e significado


Para se vestir o cíngulo, o rito extraordinário prevê que o sacerdote reze a seguinte fórmula: 


"Praecinge me, Domine, cingulo puritatis, et exstingue in lumbis meis humorem libidinis; ut maneat in me virtus continentiae et castitatis." 


"Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza, e extingui nos meus rins o fogo da paixão, para que resida em mim a virtude da continência e da castidade." 


Tal uso, louvavelmente, pode manter-se no rito novo, uma vez que essa oração resume de maneira piedosa o significado deste paramento.O cíngulo lembra o antigo gesto de amarrar a veste à cintura para melhor trabalhar, daí a citação dos rins, região onde é amarrado para facilitar a labuta. Essa comparação fez o cíngulo se proliferar entre os monges. 


Pode-se estabelecer uma relação ainda com a escritura do Antigo Testamento, na qual Deus ordena que os Hebreus comam a Páscoa cingidos (cíngulo) e com o manto (casula). Entretanto a relação que a tradição cristã mais bem aplicou ao cíngulo foi a sua relação com a castidade e a pureza de espírito, como ressalta a oração. 


Fotos do Uso do cíngulo 


É um pouco trabalhoso encontrar imagens que mostrem o uso do cíngulo, uma vez que este paramento é usado sob a casula e, no caso dos bispos, sob a dalmática pontifical. As imagens mostradas são do uso com casula romana, apenas por uma questão de facilidade na visualização.

Paulo VI usando fanon. 


Oração e significado
Ao vestir o amito diz-se:
 


"Impone, Domine, capiti meo galeam salutis, ad expugnandos diabolicos incursus." 


"Colocai, Senhor, na minha cabeça o elmo da salvação para que possa repelir os golpes de Satanás." 


Esta relação do amito com o elmo surgiu no uso monástico de usar o amito sobre a cabeça. Em continuação à pureza que a alva evoca, o amito tem seu significado relacionado à superação das tentações, mais precisamente conseguir esquivar-se das tentações que impedem o sacerdote de ser puro. 


Conclusão 


Cíngulo e Amito são pequenos paramentos que se unem a alva. Assim como essa, possuem um significado que remete às atitudes daqueles que os portam. Segundo dizem as orações, aqueles que usam tais vestes devem ser repletos de pureza, penitência e especial zelo para ser menos indigno de celebrar os santos mistérios. 


Assim, é importante que se preserve o uso de ambos, bem como suas orações, para que os ministros do altar não se esqueçam que sua vida espiritual se une diretamente ao que celebram. Não se trata de dar atenção a detalhes de menor importância dentro da liturgia, trata-se de preservar a riqueza construída nos séculos passados e fazer que se mantenha presente os elementos e os significados que nos ajudam a entender melhor o Santo Sacrifício que é o centro da liturgia católica. 


Bibliografia: 


· J. Braun, Die liturgische Gewandung im Occident und Orient, Friburgo in Br. 1907, pp. 102-15; id., I paramenti sacri, vers. it., Torino 1924, pp. 77-84;
· Mons. Mario Riguetti;
· Enciclopedia Católica : http://www.newadvent.org/cathen/01428c.htm;
· Introdução Geral do missal romano, 193.


Estolas Sacerdotais



Estola Diaconais


Estola: Insígnia do sacerdote (pendente sobre o peito) e do diácono (transversal). Simboliza o poder sacerdotal. Usada em todas as celebrações;

Casula


Casula: Veste própria do sacerdote. Simboliza o amor de Deus, que cobre o sacerdote, e a cruz que temos de carregar. Usada apenas na Celebrações Eucarísticas.


Pluvial



Pluvial: Capa longa, usada pelo sacerdote em celebrações fora da Missa e em procissões;

Véu Umeral 


Umeral: Véu usado sobre os ombros para tocar o Ssmo. Sacramento exposto no Ostensório;

Solidéu  



Solidéu: Pequeno gorro que só é tirado na presença de Deus, durante a Liturgia Eucarística; é também usada pelos Bispos da Igreja Católica.


Barrete


Barrete: Chapéu próprio dos clérigos. Simboliza a inteligência que vem de Deus e corresponde com varias cores litúrgicas.


Baculo  Ou Cajado Usado Pelos Bispos



O báculo: é o cajado do bispo que nos lembra de que eles são os pastores que conduzem o rebanho em direção ao Pai. É a autoridade do Bispo em sua igreja particular. Sua ponta curva, além de representar que o bispo busca suas ovelhas e as “puxam” e conduzem, representa sua submissão ao Papa. 



Pálio




O pálio: O pálio é um ornamento de lã branca com seis cruzes, que é colocado sobre os ombros e tem duas bandas que caem sobre o peito e as costas. Levam-no o Papa e os arcebispos metropolitanos. É um símbolo de autoridade e manifesta a estreita união com o romano pontífice. Os pálios são confeccionados com a lã dos cordeiros abençoados pelo Papa na festa de Santa Inês e por ele entregue aos arcebispos, quando da festa de São Pedro. Os Bispos são pastores do rebanho em nome de Jesus Cristo e por isso mesmo o Pálio serve de sinal identificador do Pastor à frente de seu rebanho. Seu uso é permitido aos arcebispos no território de suas arquidioceses, sendo que o Papa pode utiliza-lo em qualquer lugar do mundo, tendo em vista sua jurisdição universal sobre a Igreja.


Mitra



A mitra: É uma espécie de chapéu em forma de cone. Significa que o bispo está consagrado só para Deus. A parte de cima da Mitra é aberta e significando que o bispo está aberto para Deus, sendo que seu forro costumava ser vermelho, simbolizando o Espírito Santo sobre o bispo, sucessor dos apóstolos. Também possui tiras de tecido atrás que caem sobre as costas ( as ínfulas) que significam as duas revelações do Antigo e Novo Testamento, assim como a plenitude do sacerdócio.


Cruz Peitoral





Cruz Peitoral: Como o próprio nome diz, é a cruz que os bispos levam sobre o peito. Representa sua dignidade sacerdotal, que deriva da Cruz.


Anel 



O anel: o bispo tem um anel no dedo, este é constituído de material nobre, geralmente de ouro. Nos mostra que Cristo é o Esposo da igreja, a união do bispo com os fiéis de sua diocese, sua união com toda a Igreja e sua inquebrável. Fidelidade. O anel do papa chama-se anel do pescador, por ele ser o sucessor de São Pedro, que era pescador


Pala



No Catolicismo a Pala é uma tira geralmente de papelão (em formato retangular), coberto de tecido (geralmente de linho branco) que é utilizado para cobrir o cálice que contém o vinho utilizado nas Missas. Ela tem uma proteção para não cair impurezas dentro do sangue de Cristo, como poeiras ou insetos. Ela se coloca sobre a pátena antes de se estender o corporal e preparar o cálice no altar. 

Diz a história que a pala surgiu após um Padre está celebrando uma Missa e um inseto caiu dentro do cálice que já estava com o vinho consagrado, ou seja, o sangue de Cristo.



aspersório 



Aspersório: Instrumento com que se joga água benta sobre o povo ou objetos.


Caldeirinha


    Caldeirinha: vasilha onde se coloca água benta para aspersão do povo.


Manustérgio




Manustérgio: toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a missa.

Partícula



Partícula: pequeno pedaço de pão sem fermento, em geral de forma circular, que o padre consagra para a comunhão dos fiéis.. 

Pátena do Cálice





Pátena do cálice: pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa. 

Galhetas De Aguá e Vinho



Galhetas: Recipiente que contém água e vinho para o momento eucarístico.

Jarro e Bacia



Lavabo: conjunto formado por bacia, jarro e manustérgio ou toalha que serve para lavar as mãos do celebrante. 

Sino




Sino: o som do sino simboliza a presença real de Cristo.

Teca


Teca: pequeno estojo, geralmente de metal, em que se leva a eucaristia aos enfermos. É usada também na celebração eucarística para conter as partículas.

Cálice


CÁLICE: Uma espécie de taça, utilizada para depositar o vinho que será consagrado.

Hóstia


HÓSTIA - Também chamada de hóstia magna, maior. É uma substância litúrgica, uasada de matéria para o santo sacrificio da missa. Depois da santa transubstanciação será o Sacratíssimo Corpo de Nosso Senhor. É destinada para a comunhão do sacerdote.

Ambula ou Cibório


ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE - É um vaso sagrado parecido com o cálice, porém contém algumas diferenças. Sua copa é mais larga e fechada com uma tampinha acimada de cruzinha. Como o cálice, sua copa deve ser de ouro ou de prata dourada em seu interior. É usado para a conservação das Sagradas Reservas Eucarísticas para a ocasião da comunhão dos fieis no santo sacrifício da missa.

Ostensório






OSTENSÓRIO - É um objeto de ourivesaria destinado a expor o Santissimo Sacramento à adoração dos fieis. O ostensório primitivo era uma caixinha que se ajeitava com um pé e tinha forma de esféra, cilindro ou torre. Mais tarde, deu-se-lhe maior dimensão e mais magnificência; é uma espécie de sol de ouro, cercado de raios em cujo o centro esta em toda Sua glória e magestade o Santissimo Senhor Jesus. 



Ostensório é um objeto litúrgico utilizado na exposição e na procissão com o Santíssimo Sacramento. Em latim, ostensorium é derivado do verbo ostendere, que significa expor, mostrar. Portanto, o ostensório é um expositor do Corpo de Cristo para a adoração pública. 



O Dicionário Litúrgico, do Frei Basílio Rower (Vozes, 1947), quando se introduziu a procissão do Corpo der Cristo e a exposição do Santíssimo. Nos primeiros séculos da história da Igreja não existiam ostensórios, pois o culto ao Corpus Christi (Corpo de Cristo) surgiu apenas na Idade Média.



Livros Litúrgicos 

Missal Romano







Missal Romano: o conjunto das maravilhas da Santa Missa 



Na Igreja muitos livros são importantes para direcionarem a fé e a piedade dos católicos. A Bíblia contém a Palavra de Deus, o Catecismo contém toda a Doutrina Católica, o Código de Direito Canônico contém algo parecido com um conjunto de leis da Santa Igreja e assim por diante. Mas há um livro em especial, pouco conhecido pelos fieis, que merece todo destaque: o Missal Romano. 



O Missal é o livro, geralmente de capa vermelha, usado pelo sacerdote durante a Missa na maior parte do tempo, pois nele estão contidas as orações e as "regras" (rubricas) do Santo Sacrifício. Missal nos dá uma ideia de Missa e Romano que é de Roma. Como nossa Igreja tem sua sede em Roma, entendemos que seria então a Missa de Roma. 



Tudo o que está contido nele foi escrito por padres e bispos que estudaram muito os mistérios da liturgia e foram guiados pelo Espírito Santo em suas decisões, sendo depois aprovado pelo Santo Padre, o Papa. É por isso que a Missa é a mesma em Roma, Nova Iorque ou Resende Costa Ou em Alfenas-Mg porque em todos estes lugares usa-se o Missal Romano. 



Muitas pessoas desrespeitam o que há escrito no Missal por ser um livro que o povo não tem tanto acesso como a Bíblia. Por isso é muito importante que a Santa Missa seja organizada por pessoas que conheçam o que há no Missal. 
Quando se desrespeita o Missal, desrespeita-se o Papa e o Espírito Santo, e ainda a unidade da Igreja é ferida. Quanto mal causa essa desobediência!


Lecionário Dominical


É o livro onde ficam as leituras da missa (1ª e 2ª) além dos salmos e do Evangelho do Domingo

Lecionário Semanal


Nesse livro ficam as leituras que são realizadas nas celebrações durante a semana.

Lecionário Santoral




Nesse lecionários ficam leituras específicas para os dias dos Santos, são leituras diferentes do normal, que ajudam a celebrar acontecimentos da vida dos Santos.

Luz Vermelha



Uma lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário nos lembra uma verdade de fé fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. ... respeito que se deve dar ao sacrário, que é o coração de toda igreja, de todo templo católico.



Sacrário Ou Tabernáculo 



Atualmente chamamos de Sacrário ou Tabernáculo o local, o receptáculo, onde se deve conservar a Sagrada Eucaristia na Igreja. Seu desenvolvimento e regulamentação pelas autoridades eclesiásticas resultam de um cuidado e devoção fomentados pela Santa Igreja ao longo dos séculos com o intuito de realçar a adoração devida ao Cristo substancialmente presente nas espécies consagradas. 


Já nos primeiros séculos da Igreja fazia-se necessário a existência de um receptáculo digno para se guardar a Eucaristia.


Umbela


Objeto em formato de guarda-chuva, usado para transportar o santíssimo sacramento de forma menos solene que o pálio


“Ser Acolita e Coroinha Não é Um privilégio 
É um Serviço, Uma Doação!”




Alguns Exemplos De Uma Boa Coordenação Paroquial

Todos nós quando recebemos um cargo, seja numa empresa ou não, queremos mostrar serviço não é mesmo. E a avaliação do serviço na maioria das vezes é feita pelas pessoas que estão bem próximo do nosso trabalho. 



Então ai vai algumas dicas para você de uma coordenação exemplar que leva muito a serio no que se fazem quando se trata de cuidar de um grupo de servas do altar e coroinhas, um trabalho muito bonito dentro da igreja católica. 



1º Você deve gostar realmente de jovens.



É impossível você ir muito bem numa coisa que não goste. Você deve amar trabalhar com jovens, de olhar o crescimento delas. E principalmente você deve demonstrar que gosta delas de verdade. 


2º Seja autêntico e verdadeiro e transparente com elas seja você mesmo, não se esconda atrás de fantasias, jovens gostam de pessoas que dizem a verdade e que são verdadeiras e leva a sério o que se faz e que seja transparente em suas decisões e seja divertido também. 



3º seja rígido no aspecto de coordenação:



Um coordenador (A) que não é rígido no aspecto de coordenação dificilmente terá respeito entre elas. Tudo Que envolve a coordenação: exemplos: documentos – escala bem organizada – cronogramas - retiros - encontros – formações – reuniões – fazer o grupo todo a ser unidas. 



Tudo deve ter uma pitada de rigidez e organização. Assim seu trabalho será mais valioso e valorizado. Também é muito importante você divulgar os trabalhos realizados para que as servas do altar e coroinhas Sintam prazer de estarem na pastoral. 



4º conquistar os pais é uma meta muito importante para mostrar o seu trabalho.



Esta é uma dica muito importante e fundamental, e se você tiver uma relação boa com os pais, conseqüentemente os pais vão passar uma imagem boa de você para os filhos e isto o ajudara muito. 



5º de oportunidade para elas, um coordenador que não da oportunidade para as servas do altar e as coroinhas é um egoísta. 



Se você perceber que no grupo tem uma acolita ou coroinha que toque violão ou outro instrumento musical ou consegue fazer algo diferente e bom de comunicação, utilize-a para fazer algumas reflexões e Olhe bem as qualidades de cada uma do grupo e utilize-a para melhorar a pastoral. 



6º Para a coordenação paroquial das servas do altar e coroinhas é muito importante colocar muitas vezes estas crianças ou jovens num contato direto com Deus, para elas terem uma experiência e serem pessoas melhores, pois, na comunidade paroquial onde vivemos sabemos que existem pessoas que muitas vezes não encontram o amor o carinho que gostariam de encontrar e vão procurar na igreja e especificamente no coordenador (A). 



7º Também o nosso objetivo com Deus é ser seu Apóstolo, mesmo que difícil seja com tantas perseguições, tentações de nosso dia a dia, e tentar ao máximo colocar as pessoas ao redor a experimentar um Deus que ama que acolhe, e que precisa de cada um, existe em cada um e só é preciso se nós acreditarmos. 



8º A idéia de criar o blog das servas do altar e Coroinhas Servidoras para a evangelização pela internet, veio através da preocupação de como as servas do altar e coroinhas estão sendo formadas para ser uma verdadeira cristã e uma verdadeira coroinha. Hoje a nossa Igreja cresceu muito em formação, mais muita das vezes não sabemos como aproveitar estas maravilhas. E um dos meios para levar esta formação é pelo meio de comunicação, com esta idéia podemos interagir com as servas do altar e as coroinhas e coordenadores colocando em prática o nosso serviço.



9º A coordenação das servas do altar e das coroinhas entende que nem tudo que prega na internet vem de Deus. Por meio da internet podemos encontrar obstáculos que podem atrapalhar no nosso desenvolvimento cristão. Da mesma forma que no mundo possui as provações a serem enfrentadas, na internet também encontramos. Por isto que a evangelização tem que ser anunciada no meio de comunicação, pois através dela podemos levar o amor de Jesus.



10º A coordenação paroquial vem contar uma experiência marcante que tivemos com algumas serva do altar e coroinhas, porque a cada dia é uma marca que fica no coração. Nós podemos falar que a experiência que vivemos como coordenador (A) é atualmente, pois ao refletir vejo o quanto às servas do altar e coroinhas são importantes nas comunidades Paroquiais em nossas vidas na onde segue uma vocacionada um serviço um fruto do nosso trabalho quando se leva a serio algo. 



11º Nestes anos todos que estivemos e estamos à frente com elas aprendemos a ser um cristão verdadeiro, e tenho a cada dia buscado a ser um cristão de verdade, Acostumamos a dizer que hoje para uma jovem está levando o anuncio do evangelho é muito difícil, porque passamos por várias provações, no meio de um mundo que encontramos tantas coisas erradas. É uma vitória a ser alcançada, mas isto não é impossível, basta tomar posse desta graça. E se hoje estamos aqui nós podemos dizer a várias jovens e coordenadores que vale a pena ser de Deus, vale a pena olhar para o mundo e mostrar que somos capazes de levar o amor. Mas tudo isto, vem de uma história que alcançamos a cada dia através das servas do altar e coroinhas. 



12º A função de um bom coordenador (A) não se restringe apenas a uma figura administrativa e sim de um amigo, um irmão e de um pai dos que lhe foram confiados alem de aprender a enxergar nelas a imagem de Deus nas suas diversidades e buscar a vida em fraternidade.



13º nosso objetivo é estar a serviço de Deus e sua igreja, pois é Deus que tem um objetivo para nós. Mas buscamos sempre estar a serviço do senhor como um servo vigilante que aguarda a vinda do seu senhor. e buscando o termino da obra começada por Deus 



14º A coordenação Paroquial das servas do altar e das coroinhas da Paróquia Nossa Senhora Aparecida 



Deixa estes recados para quem quer ser um bom coordenador (A) na vida religiosa e na evangelização. 


Coordenadores : José Alves Taveira e Estela Apda Pereira Taveira 




       “Ser Acolita e Coroinha Não é Um privilégio
    É um Serviço, Uma Doação!”




RESPONSABILIDADE DAS ACOLITAS E  DAS COROINHAS 

1.      Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.
2.      Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3.      Seja asseada. Estejam sempre limpas, cabelos penteados, calçados e roupas bem arrumadas.
4.      Seja cuidadosa com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto Divino.
5.      Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas encarregadas de sua formação.
6.      Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras no presbitério ou sacristia, pois são lugares sagrados.
7.      Seja educada com relação as colegas e todas as pessoas da comunidade.
8.      Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia  cada dia.
9.      Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
10.    Observe o silencio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar algum ato litúrgico.


QUE É A ACOLITA OU COROINHA? 

 menina, que nas igrejas exerce o papel de acólita nas funções litúrgicas. A Acolita é instituída para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o Diácono. A coroinha ajuda na missa, ela não é apenas um enfeite. Ela tem uma função importante que é a desempenhar um ministério, um serviço importante.

O QUE É PRECISO PARA SER ACOLITA OU COROINHA? 

1. Basta ter boa vontade e ser Responsável.
2. Ser disponível para Deus e para sua comunidade.
3. Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus viveu.
     
O QUE SE EXIGE DE UMA ACOLITA OU COROINHA? 
     

-CHEGANDO AO TEMPLO: Ao chegar à igreja, a acolita e a coroinha deve dirigir-se à capela do Santíssimo Sacramento, ou ao altar em que o sacrário contempla Jesus sacramentado. Aí deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ela deverá dirigir-se à sacristia, para iniciar as atividades da celebração.

    Da acolita e da  coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o sacerdote, e atenção para com os fiéis da assembléia, respeito para com o templo, (pois é um lugar sagrado).

  Juntas as acolitas e as coroinhas formam um grupo muito importante, no qual poderá encontrar união, compreensão confiança e estima coisas de que tanto precisam. O Pároco deverá, dentro do possível, acompanhar cada um delas em sua realidade pessoal, ajudando-as no que for possível. Ser acolita e coroinha exige responsabilidade, e devem assumir todas juntas, e cada uma em particular, com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja.


Os 10 Mandamentos Das Acolitas e Das Coroinhas 
 
1. Ser responsável e assíduo. Quase que este é o Mandamento Principal das Acolitas e das Coroinhas: deve ser uma pessoa altamente responsável com a função que exerce; deve ter um cuidado especial com todos os objetos litúrgicos que manuseia. Quando for escalada, não deve faltar à Celebração. Deve também evitar faltar ou chegar atrasada aos encontros, pois para servir no Altar, não bastando só estar no Grupo, deve-se seguir este e os outros mandamentos que nós veremos a seguir. 



2. Ser disponível. As Acolitas e as Coroinhas exercem um Ministério dentro da Igreja. Ou seja, faz um serviço que nenhuma outra pessoa é capaz ou está autorizada a fazer. Por isso, quando a Acolita e a Coroinha for escalada para alguma Celebração, ela deve prontamente dizer SIM, EU VOU. Salvo se a Acolita ou a Coroinha tiver outro compromisso que não poderá desmarcar naquele momento, caso em que estará dispensada. 



3. Ser atenciosa. Acolitar significa servir; no nosso caso, servir no altar durante as Celebrações da Missa. Desta maneira, As Acolitas devem ficar atenta a todas as necessidades do Celebrante do decorrer da Missa. 



4. Ter um comportamento exemplar. As Acolitas e as Coroinhas, pela sua função no Altar, são uma pessoa altamente visualizada por toda a comunidade. Desta forma, automaticamente, as Acolitas e as Coroinhas viram uma espécie de modelo de criança ou adolescente, para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, As Acolitas e as Coroinhas devem honrar esse grande papel que está exercendo na comunidade, comportando-se dignamente. 



5. Ter cuidado com as vestimentas, a postura e os gestos. As Acolitas e as Coroinhas é obrigada a ter um cuidado especial com estes três itens. As vestimentas das acolitas e Das Coroinhas devem ser dignas; durante os encontros deve-se evitar vir de bermuda, mini-saia, roupas curtas ou qualquer outro tipo de objetos que possam ser imprópria ao ambiente da Igreja. E para as Celebrações nem se fala, A Acolita e as Coroinhas tem que se vestir o mais discreta e composta-mente possível. Já a postura e os gestos também devem ser condizentes com o Ministério de Acolitas. As Coroinhas devem evitar passar a mão no cabelo, nariz, ouvido, garganta e outras partes do corpo, pois as Coroinhas manuseiam objetos que contêm, além do Corpo e Sangue de Jesus, alimento que será consumido pela comunidade. Com relação aos gestos devem-se evitar todos aqueles de natureza obscena ou que sejam desrespeitosos. 



6. Ser Estudiosas. As Acolitas e as Coroinhas é uma pessoa diferente, que tem que ser boa em tudo que faz. Inclusive na Escola. Então, para servir no Altar, As Acolitas e as Coroinhas tem que ser uma boa aluna, ou seja, precisa tirar boas notas; tem que tirar notas acima da média. Caso tenha algum conceito insuficiente será suspenso das suas funções, e dependendo das notas poderá  até ser convidada a sair do Grupo de Acolitas e Das Coroinhas.



7. Considerar e honrar a sua Família. As Acolitas e as Coroinhas devem ser um modelo exemplar também dentro da sua família. Ninguém vive sadiamente sem família. As pessoas que não têm família possuem na maioria das vezes algum problema de ordem psicológica. E muitas vezes, mesmo tendo em casa a nossa família, nós não a tratamos com a devida importância e respeito, gerando dessa forma muitos problemas que, com o passar do tempo, não podem ser mais consertados. 



8. Respeitar Todas as Pessoas. O mundo em que vivemos não está restrito à nossa família, à escola ou à igreja. Nós, seres humanos necessitamos de gente, muita gente mesmo, para brincar, jogar, conversar ..., ou seja, viver decentemente. Para isso temos de respeitar, tratar bem, ser educada com todas as pessoas de quem nós gostamos, e também com aquelas que não gostamos. Porque dizia Jesus: Perdoar um amigo é fácil; quero ver você perdoar um inimigo. 



9. Ser uma Amiga Verdadeira. Uma das grandes qualidades das Acolitas é passar todos os seus conhecimentos para as Coroinhas mais novas e as Coroinhas que estão entrando. Dentro do Grupo de Acolitas e Coroinhas deve existir uma amizade verdadeira entre os componentes e jamais é  permitido briga ou desavença ou desunião no grupo. Devem-se evitar fofocas, disse-me-disse, brigas, discussões ou qualquer outra ação que venha desencadear o rendimento do Grupo. Caso a Acolita e a Coroinha não se enquadre nesse esquema será convidada a sair do Grupo. 



10. Nunca Esquecer a Oração. Este é o principal Mandamento das Acolitas e das Coroinhas. A Oração é o combustível do Católico. Sem ela, o nosso tanque de gasolina secará, e nós pararemos no meio do caminho, igual a um carro. Com ela, nós conseguimos ter os mais íntimos contatos com Deus Pai. Devemos recorrer à oração em todos os momentos de nossas vidas. Para agradecer, interceder, suplicar, ou para simplesmente conversar com Deus. Não podemos desperdiçar nenhuma oportunidade, temos que abraçar todas. Quando rezamos de maneira correta e consciente, ao terminar, ficamos com o gostinho de quero mais. Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhas ou acompanhadas. Entretanto, a Oração mais poderosa que existe na face da Terra é a Celebração da Santa Missa, onde a Acolita e a Coroinha participa dela de camarote. E pode ter certeza muita gente tem uma certa inveja da localização das Acolitas e das Coroinhas dentro da Missa; por isso aproveite este privilégio que não são todos que têm. 

coordenação!
 
“Ser Acolita e Coroinha Não é Um privilégio 
É um Serviço, Uma Doação!”

Reuniões Mensais


Objetivo
Despertar nas servas do altar e nas coroinhas um verdadeiro amor e respeito a Sagrada Eucaristia, levando-as a uma verdadeira espiritualidade em torno das coisas de nosso senhor Jesus Cristo.
Diretrizes
- Dar as servas do altar e as coroinhas uma formação contínua, litúrgica e bíblica.
- Motiva-las na missão assumida, servindo o altar e nos serviços da comunidade.
- Incentivar a participação da família na caminhada das  servas do altar e das coroinhas.
- Leva-las a um compromisso de vida cristã, conscientizando-as da importância na busca incessante da oração e do amor a Jesus Cristo.
- estimular a inserção das servas do altar e das coroinhas na grande família de Jesus Cristo.
A Razão de ser
- As servas do altar e as coroinhas precisam conhecer desde cedo as alegrias do serviço à igreja e a comunidade.
- A educação na fé das servas do altar e das coroinhas é fundamental para que tenhamos pessoas comprometidas com a igreja assumindo os ministérios leigos, a vida sacerdotal, religiosa e missionária na vida cristã.
 - A descoberta do sentido puro do que Jesus pede no Evangelho, o respeito pelo seu semelhante, o espírito missionário, a sinceridade, o trabalho, a entrega.
- Momento para educar o senso moral e a participação nas reuniões a cada 15 dias sendo duas vezes por mês na qual fazem parte.
coordenação.


Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Diocese de Guaxupé - MG
Rua: Quintino Bocaiúva Nº 120 – Alfenas - MG – CEP: 37130-000


Horários De Missas Na Matriz De Nossa Senhora Aparecida

 Terça – Feira: Missa Das Almas
Horário: A partir Das 19: 00 Horas.

 Quarta – Feira: Missa Em Louvor a Nossa Senhora Aparecida
Horário: A partir Das 19: 00 Horas.

Obs. Haverá Benção Das Águas e Objetos Trazidos.  

 1ª Sexta – Feira Do Mês:

Horário: A partir Das 18: 00 Horas Com Adoração Ao Santíssimo.
Horário: A partir Das 18:50 Horas ( Benção Do Santíssimo)
Horário: A partir Das 19: 00 Horas  A Santa Missa.

Finais De Semana

Sábado:
Horário: A partir Das 19: 00 Horas 

 Domingo:

Horário De Missa: A partir Das 07: 30 Horas  
Horário De Missa: A partir Das 09: 00 Horas.

Horário De Missa: A partir Das 19: 00 Horas  (Benção Do Santíssimo e Missa)

Comunidades:
Bairro Do Pinheirinho:
São Francisco E Santa Clara

Quarta – Feira: A Partir Das 19: 30 Horas
Domingo: A Partir Das 19: 30 Horas


Comunidades:
Bairro Do Recreio Vale Do Sol:
Santo Antônio

Quinta – Feira: A Partir Das 19: 00 Horas


Comunidades:
Bairro Da Boa Esperança:
Capela Nossa Senhora Da Boa Esperança

Quinta – Feira: A Partir Das 20: 00 Horas


Comunidades:
Bairro Vila Betânia:
Capela Do Bom Jesus

Sexta – Feira: A Partir Das 19: 00 Horas
Obs: Exceto Na 1ª Sexta – Feira


Comunidades:
Colégio Sagrado Coração De Jesus

Segunda – Feira: A Partir Das 07: 00 Horas
Terça – Feira: A Partir Das 07: 00 Horas
Quarta – Feira: A Partir Das 07: 00 Horas
Sábado: A Partir Das 08: 00 Horas



Horários De Confissões 
Na Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Quarta - Feira Das: 14: 00 Horas As 17: 00 Horas
  Sexta - Feira Das: 14: 00 Horas As 17: 00 Horas

Mandamentos e Confissão

Você ainda lembra os Mandamentos da Lei de Deus? Aqui estão:



1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
 2. Não tomar seu santo nome em vão.
 3. Guardar os domingos e festas de guarda.
 4. Honrar pai e mãe.
 5. Não matar.
 6. Não pecar contra a castidade.
 7. Não furtar.
 8. Não levantar falso testemunho.
 9. Não desejar a mulher do próximo.
 10. Não cobiçar as coisas alheias.

Se você ainda não veio e/ou está em dúvida ai vai 10 dicas para você entender um pouco mais sobre o Sacramento da Reconciliação.

1. O QUE É A CONFISSÃO?


Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.

2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?

O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).

3. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?

Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.

4. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?

Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros" (Tg 5,16 ).

5. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?

Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).

6. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS?


Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.

7. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?

Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.

8. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?

O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.

9. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?

Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.

10. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?


A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.


Horário De Atendimento Na Secretaria Da Paróquia



De: Segunda a Sábado
Das: 08: 00 Horas As 11:00 Horas
Das: 13:00 Horas As 17:00 Horas


A Santa Missa Parte por Parte


A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.
Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.
Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância.
Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.
Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e, portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.
Eduque seus filhos na fé! Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha!
Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco.
É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bênçãos que provém dos céus durante a missa.
Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.

Porque ir à Igreja?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

Gestos e atitudes

O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto, tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de umaAssembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus.
Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.
Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.
Significado dos gestos e posições

SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer.                                                                  (Posição de orante)
DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos se ali existir o Sacrário.
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
MÃOS JUNTAS: Significa recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

Canto Litúrgico

A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúnem em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele.
O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra.
O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e açãode graças.

O Sacerdote

O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.

As Partes da Celebração:

1. Entrada e saudação
2. Ato Penitencial e hino de louvor
3. Liturgia da palavra
4. Profissão de Fé
5. Oração dos fiéis
6. Liturgia Eucarística
7. Rito da comunhão
8. Ritos finais
9. Considerações Gerais sobre a Santa Missa

O SIGNIFICADO E O VALOR DE CADA PARTE:

1. Entrada e Saudação


Na entrada a Comunidade recebe o celebrante, ao mesmo tempo em que responde: "Eis me aqui Senhor!", vim para atender o vosso chamado, vim para louvar, agradecer, bendizer, adorar e estou inteiramente a seu dispor.
Na saudação inicial o Sacerdote ou Ministro da Eucaristia, invoca a Santíssima Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebração, pois ele mesmo disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles".
Livres das preocupações mundanas, nesse momento e nesse lugar sagrado que é a igreja, o ser humano se torna iluminado na medida em que se coloca totalmente nas mãos de Deus e se entrega a um momento sagrado de união com os irmãos e com a Santíssima Trindade.

O SINAL DA CRUZ

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz.
Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não épropriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

2. Ato Penitencial

Nesse momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nós temos nossas fraquezas, limitações e misérias, e, somos um povo Santo e Pecador.
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.
Quando em nosso dia-dia temos alguma obrigação a cumprir, seja elas profissionais, sociais e lazer, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e também com nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza de nosso coração alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possa impedir de nos aproximarmos de Jesus.
Assim fazemos um Ato Penitencial, onde a comunidade e cada um dos fiéis, reconhecendo a condição de pecador, com verdadeiro e profundo arrependimento e, com o firme propósito de não cometê-los mais, suplicamos a misericórdia de Deus e seu eterno amor, que pela intercessão de Jesus Cristo nosso Salvador, somos perdoados.
Após recebermos o perdão de Deus, concedido por sua infinita bondade através da invocação do Sacerdote, proclamamos com o coração aliviado o nosso hino de louvor e glória pela graça recebida.

Atenção: O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um pecado grave ou mortal. E também não dá a ninguém que não faça a confissão, o direito a participar da Comunhão. Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucaristia. Assumem o risco de aqueles que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS 


O Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. Não constitui aclamação trinitária. Louvamos ao Pai a ao Filho, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.

ORAÇÃO

OREMOS é seguido de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.

3. Liturgia da Palavra

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se, mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".

A liturgia da Palavra é composta das seguintes fases: 


1. Primeira Leitura: geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

2. Salmo: após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

3. Segunda Leitura: Epistolas - é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Thiago, João etc...) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje.

4. Canto de Aclamação: terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.

5. O Evangelho de Jesus segundo João, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema do dia, toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

6. Homilia: é a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje.
Baseadas nas leituras, sempre relacionadas entre sí, o Sacerdote faz a explicação e reflexão do que foi ensinado. Esta é uma hora muito importante da Santa Missa, pois é quando aprendemos grandes lições de vida e fazemos o firme propósito de aplicá-las em nossas vidas. É também a hora em que podemos entender o poder da Palavra de Deus que nos liberta e faz de nós seus novos apóstolos.
As leituras são escolhidas pela Santa Igreja conforme o tempo que estamos vivendo, isto é, de acordo com o Calendário Litúrgico: tempo comum, Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e para missas específicas como Batismo, Primeira Comunhão, Crisma, etc..

4. Profissão de Fé 


A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, no perdão dos pecados e na presença viva de Jesus. A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

5. Oração dos fiéis

A Comunidade unida em um só pensamento e desejo eleva a Deus seus pedidos e anseios, pedidos coletivos e também pessoais. As orações podem ser conforme o tempo litúrgico ou campanhas da igreja, como por exemplo, a Campanha da Fraternidade.
Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

6. Liturgia Eucarística
Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. Iniciam-se com as oferendas. A comunidade oferece seus sacrifícios através do pão e do vinho entregues ao Sacerdote para a transformação.

Procissão das Oferendas

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.
Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.
O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem.
E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos: essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Santo

Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo "Corações ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Obs. A Consagração do pão e do vinho é o momento mais importante da celebração.

Consagração do Pão e Vinho

Pelas mãos e oração do Sacerdote o pão e o vinho se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.
Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras TOMAI TODOS E... O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar.
Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: TOMAI TODOS E...
"FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!" Aqui se cumpre à vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.
Novamente começa o Sacrifício de Jesus e diante de nós está o Calvário, e agora somos nós que estamos ao pé da Cruz. No silêncio profundo e no recolhimento do nosso coração adoramos o nosso Salvador, que está crucificado diante de nós. Devemos oferecer a Jesus, nossa vida, dores, misérias e sofrimentos para ser crucificado junto com Ele, na esperança da Salvação e da vida-eterna. Tudo isso não podemos ver com os olhos do corpo, mas temos que ver com os olhos do coração e da alma.
"Tudo isso é Mistério da fé”

"EIS O MISTÉRIODA FÉ" - Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.
Orações pela Igreja
A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles.
Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos.
Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".
POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...
Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia 
responde amém.

PAI - NOSSO

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.
Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém, pois a oração seguinte é continuação.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

FRAÇÃO DO PÃO

O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

CORDEIRO DE DEUS

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus".Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

7. Rito da Comunhão

Jesus agora está vivo e presente sobre o altar. É presença real no meio de nós e se manifesta em bondade e amor.
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.


MODO DE COMUNGAR

Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho são diretamente na boca.

Quando verdadeiramente preparados, somos convidados a participar do Banquete Celestial. Jesus novamente realiza o milagre da multiplicação, partilhando o seu Corpo e seu Sangue com a comunidade. Agora seu Corpo descido da cruz não irá mais para o sepulcro, mas vai ressuscitar dentro de cada um de nós.
É o momento sagrado em que Jesus fala diretamente conosco, nos ilumina e dá forças para viver cada vez melhor para podermos refletir sua imagem onde quer que estejamos.
Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus.
Atenção: A missa toda é uma ação de Graças

8. Ritos Finais

É hora da reflexão final, tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa.
É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.
Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve continuar em cada momento de seu dia-dia, pois Jesus não ficou no altar, mas está dentro de cada um de nós.
Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvação. Olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, praticando a caridade e fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, aos doentes, presos, marginalizados e com aqueles que não conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-lo. Só ai a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais da vida eterna junto à Santíssima Trindade.
A missa é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um!



PREPARATIVOS PARA A CELEBRAÇÃO DA MISSA


O que é necessário preparar para a celebração da missa?

A pessoa responsável pelos objetos litúrgicos em caso do sacristão, já deixa tudo organizado o que deve colocar no presbitério ou na credência. Caso não houver pessoas arrumar, a acolita ou a coroinha é encarregada de verificar cada peça, a fim de nada faltar para o bom desempenho da celebração.

O Altar tem que estar coberto com uma toalha branca de acordo com a cor litúrgica.
Sobre ele ou ao seu redor coloquem- se, em qualquer celebração, ao menos dois castiçais na onde ira colocar as velas acesas.
Haja também sobre o altar, ou em torno dele, uma cruz com a imagem de cristo crucificado e também Os castiçais.
Deve ser trazidas na procissão de entrada a cruz prossicional e as velas acesas.

Preparando o espaço?

a) Junto ao altar o missal e a Almofada de acordo com a cor liturgica para apoiar o missal.

b) No ambão: o lecionário que contem as leituras dos dias e salmos e o evangelho a proclamar.

c) Na credência: os seguintes objetos liturgicos na ordem: (Cálice,Sanguinho,Patena com a hóstia,pala pequena e dois corporais) e na seguencia Âmbulas a ser consagradas e depois as galhetas (vinho e água) continuando a seguência as tacinhas de vinho a ser consagradas também e o recipiente para lavar as mãos no momento do lavabo, jarra de agua,a bacia pequena e a toalha e terminando com a pala grande para tampar as tacinhas de vinho.

O que colocar sobre o altar para a celebração da missa?

· Na mesa do altar, pode ser colocado o que se destina a celebração da missa, por exemplo: o Missal, do início da celebração até o final da missa;

· O cálice com a patena, as âmbulas, corporal, o purificatório (sanguinho), a pala de modo discreto o microfone (CF. IGMR, n. 306).

· Os castiçais com velas acesas são requeridos pelas ações litúrgicas para manifestarem a reverência e o caráter festivo das celebrações. Devem ser colocados, de preferência, junto do altar, e não sobre ele (CF. IGMR 307). A mesma coisa vale para objetos que os fiéis levam na procissão das oferendas. Exceto o pão e o vinho, que se colocam sobre o altar, é conveniente que as demais ofertas sejam depositadas em lugar apropriado.

· Em caso de flores a Instrução do Missal Romano diz a menos que seja um vaso de flores discreto, convém que as flores sejam colocadas junto do altar, e não sobre ele.

· No tempo do Advento pode-se ornamentar “o altar com flores, porém com moderação tal que convenha à índole desse tempo, sem, contudo antecipar a grande alegria de Natal do Senhor”.

· No tempo da Quaresma, é proibido ornamentar com flores o altar. Excetuam-se, porém, o domingo Laetare (4º domingo da Quaresma), solenidades e festas (CF. IGMR, n. 305).


Como Deve Ser Escolhido Um Papa



O sucessor do papa João Paulo 2º, morto no último dia 2 de abril aos 84 anos, foi  escolhido pelo conclave em no máximo em 20 dias. Seguindo tendência histórica, nenhum novo pontífice foi escolhido em período superior a esse desde 1846.

Os nomes dos papas Pio 11 (1922 a 1939) e João Paulo 1º (26 de agosto a 28 de setembro de 1978) foram anunciados em exatos 20 dias. João Paulo 2º foi empossado 18 dias após a morte de João Paulo 1º. O papa Pio 9º (1846 a 1878) chegou a ser escolhido em apenas 13 dias.

Anteriormente, Pio 8º (1829 a 1830) teve de esperar 64 dias para assumir a Santa Sé. Celestino 5º (1294) foi um dos papas que mais tempo esperou pela posse: dois anos. Eleito à força e pressionado por grupos rivais que disputavam o Vaticano, não suportou. Eleito em julho de 1294, abdicou seis meses depois.



Listas De Papas da Igreja Católica Romana
Papas Católicos

O catolicismo é o maior ramo do cristianismo e o mais antigo como igreja organizada. Nenhuma história conta mais sobre os últimos 2 000 anos da presença humana no planeta do que a  Igreja Católica. O termo católico deriva do grego katholikos, que quer dizer universal, exprimindo, pois, a idéia de uma igreja que pode levar a salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. A sua doutrina baseia-se na canonização dos cristãos que de tornaram mártires na defesa da fé ou realizado atos milagrosos, reconhecendo-os como santos. Seus fiéis veneram estes santos como intermediários entre os homens e Deus. A dogmática Maria, mãe de Jesus Cristo, a Imaculada Conceição, teria nascido sem pecado e concebido seu filho virgem. Considerada a principal intermediária entre os católicos e seu filho divino, teria ascendido aos céus em corpo e alma. A veneração aos santos e os dogmas marianos são dois dos principais pontos que distinguem os católicos romanos dos demais cristãos, especialmente os protestantes ou autoditos evangélicos.
A Igreja Católica Romana tem uma rígida hierarquia, centrada na autoridade do papa, que é eleito por um colegiado superior de prelados. O chefe supremo da Igreja Católica, considerado infalível desde 1870, também é chamado de Pontífice Romano ou Sumo Pontífice. Sua veste habitual é a sataina branca. Entre os ornamentos que lhe são reservados, merecem destaque a tiara e o anel de São Pedro. É também soberano do Estado do Vaticano, tem um corpo diplomático e tem como seu principal colaborador o secretário de Estado.
A sede da Igreja Católica Romana fica no Vaticano, um pequeno Estado independente no centro de Roma, Itália. O Estado da Cidade do Vaticano, com seus 0,44 quilômetros quadrados de superfície, o menor e o menos populoso país do mundo e que se encontra dentro da cidade de Roma, Itália, separado com cerca de 4 quilômetros de fronteira, foi fundado com o Pacto de Latrão, firmado entre a Igreja e o governo italiano, através de Benito Mussolini, em 11 de fevereiro (1929), durante o pontificado de Pio XI, encerrando uma luta de seis décadas depois do desmoronamento dos Estados Pontifícios.
O Pacto de Latrão foi assinado pelo Cardeal Gasparri, então o Cardeal Secretário de Estado da Santa Sé. Por esse tratado, o governo italiano reconhecia o Vaticano como Estado soberano. Por seu lado, a Santa Sé cedia à Itália todas as terras dos antigos Estados Pontifícios, que o Papa havia governado desde o século V até 1870, quando o Piemonte tomou à força os territórios pontifícios. Entre 1870 e 1929, os Papas se consideravam prisioneiros no Vaticano, com relações cortadas com o Estado italiano, que conquistara Roma pela força.
O título de papa não existia antes de 306 e até 325, com o Concílio de Nicéia, exercia apenas a função de um metropolita, como bispo de Roma. Anteriormente o nome Papa era dado a todos os bispos da Igreja Católica. Aos poucos, foi reservado ao bispo de Roma, também patriarca do Ocidente e primaz da Itália. Em 609 foi instituído o papado, com poder central, mantendo sob suas rédeas toda a hierarquia romana. Em 1074, Gregório VII criou o celibato, proibindo o casamento para os papas. No ano seguinte, os padres casados se divorciaram. Em 1303, a Igreja Católica Apostólica Romana proclamou-se a única e verdadeira e só nela o homem encontraria a salvação. Em 1864 a autoridade do papa foi declarada sobre toda a Igreja, em concílio realizado no Vaticano e no ano de 1870 foi declarada a infalibilidade do Papa. Das organizações do tempo do Império Romano, o Papado foi a única que sobreviveu.
Na Lista de todos os Papas da Igreja Católica, entre os sucessores de São Pedro até o 266º.- Bento XVI, ou Benedito XVI (Joseph Ratzinger) foram 212 italianos, 17 franceses, 11 gregos, 6 sírios, 6 alemães, 3 espanhóis, 3 norte-africanos, 2 dálmatas (croatas), 2 portugueses, 1 inglês, 1 neerlandês, 1 cretense (grego) e 1 polaco. Desde a Idade Média os papas são eleitos por um colégio especial de cardeais. Com o decreto de Gregório X, no início do século XIII, o conclave torna-se uma votação secreta para evitar a interferência de pressões externas. Atualmente existem cerca de 150 cardeais no mundo, dos quais aproximadamente 120 têm direito a votar. A escolha do novo papa começa com uma missa solene na Basílica de São Pedro. Depois, os cardeais se dirigem à Capela Sistina, onde é realizada a eleição, que pode durar vários dias. Durante esse processo, eles ficam incomunicáveis e são proibidos de deixar o local da votação.
Nesta lista sucessória tradicionalmente aceita pela Igreja Católica, com indicação dos seus anos de papado, encontram-se algumas curiosidades, especialmente na numeração. Por exemplo, nunca houve um papa com o nome de João XX, nem Martinho II e III, ou um Bento X. Os nomes mais comuns são João (21), Gregório (16), Bento (14), Clemente (14) e Inocêncio e Leão (13). Outras curiosidades interessantes: 1 - Nas listas em português Estêvãoe Estéfano representam o mesmo papa assim como Benedito e Bento; 2 - Entre a morte de Clemente IV(1268) e a indicação de Gregório X (1271), decorreu o mais longo "periodo eleitoral"; 3 - Bento IX assumiu a Igreja católica três vezes: entre 1032 e 1044 (quando foi deposto), em 1045 (renunciou após um mês) e entre 1047 e 1048; 4 - Ao assumir o pontificado, em 1978, o papa polonês Karol Wojtyla adotou o nome de João Paulo II e tornou-se no primeiro não italiano eleito para o cargo em 456 anos e, sob sua liderança, a Igreja Católica pôs em dúvida a infalibilidade papal ao, por exemplo, admitir pioneiramente ter cometido erros durante a Inquisição.
Nas listas papais sempre aparecem nomes de antipapas, para a Igreja falsos papas, usurpadores da jurisdição do legítimo. Os verdadeiros antipapas foram Hipólito (222-235),Novaciano (251-258), Eulálio (418-419), Lourenço (498-505), Dióscoro (530), Teodoro II(687), Pascoal I (687-692), Constantino II (767), Filipe (767), João VIII (844), Anastácio III(855) e João XVI (993). Bonifácio VII (974/984-985) aparece para uns historiadores como antipapa e para outros especialistas como um pontífice eleito paralelamente.
Urbano VI (1378-1389), não pôde evitar os antipapas de Avinhão, Clemente VII (1378-1394) e Bento XIII (1394-1423), que criaram o Cisma do Ocidente, que durou mais de 40 anos. Como papa Gregório XII (1406-1415) viveu o período mais triste do cisma avinhonense, com três sedes papais: Ele, em Roma, Bento XIII, em Avinhão (1394-1423), e Alexandre V, em Pisa (1409-1410). Ao Concilio de Pisa (1409), nem Alexandre nem Benedito compareceram e ambos foram considerados depostos. No Concílio de Cividale del Friuli, próximo a Aquileia (1409), Bento e Alexandre foram acusados de cismáticos, de cometer perjúrios e de serem devastadores da Igreja. Quando Alexandre morreu (410), os cardeais de Pisa elegeram o antipapa João XXIII (1410-1415).
Algumas listas também consideram antipapas Félix II (353-365), Ursino (366-367), Cristóvão (903-904) e Félix V (VI) (1439-1449).

O Caminho Para Se Tornar Santo



Papa apresenta Santo Agostinho como exemplo para a juventude


Bento XVI dirigiu-se aos jovens, mostrando que apesar de as gerações mais novas se afastarem da Igreja, tal como aconteceu com Santo Agostinho, o caminho inverso pode acontecer.

Na audiência geral das Quartas-feiras, o Papa lembrou o itinerário de vida de uma das figuras mais marcantes da história da Igreja, “Santo Agostinho deixou uma marca fortíssima na cultura Ocidental e no mundo, um modelo único na literatura ocidental e também na literatura moderna”.

“À semelhança do que acontece com muitos jovens atualmente, que se afastam da Igreja e dos valores espirituais, também Santo Agostinho teve um período da sua vida de descrença”, lembrou o Papa, para logo afirmar que Agostinho foi um homem de paixão e de fé, de uma grande inteligência e de uma pressa pastoral infatigável. Um doutor e grande Santo da Igreja que é também conhecido, pela sua reputação, mesmo entre quem ignora o cristianismo.

No meio de 4500 fiéis, o Papa evidenciou as características espiritual do pensamento agostiniano, considerado como algo “extraordinário e sem precedentes”.

Pela sua singular relevância, Santo Agostinho teve uma vasta influência, tanto que se pode afirmar, que todo o caminho da literatura cristã, levadas a Ippona, uma cidade da África romana, onde Agostinho foi bispo entre 395 até ao ano da sua morte em 430, se desenvolveram muitos caminhos do cristianismo e da cultura ocidental.

Nascido em Tagaste, a 13 de Novembro do ano 354, Agostinho tinha como pais um pagão e uma fervorosa cristã. A mãe teve uma grande influência no seu filho e o educou segundo a fé cristã, que depressa Santo Agostinho abandonou.

De uma viva inteligência, “Agostinho fundou um espírito de valores e ideias que os seguintes iriam perseguir”. Nasce em Agostinho o amor pelo conhecimento, como escreve nas suas Confissões. Mesmo quando abandonou a fé eclesial, “Agostinho procurou sempre a verdade. Estava convencido que sem Jesus, a verdade não chegava”, afirma Bento XVI.

O encontro com a Bíblia desapontou o jovem Agostinho pois não encontrava a superioridade da filosofia. “A ideia de uma concepção simplificada do mundo, dividida radicalmente entre o bem e o mal, atraía o jovem Agostinho, convicto de ter encontrado uma síntese da racionalidade, baseada na verdade e no amor por Cristo”.

Esta racionalidade permitia-lhe continuar uma relação com uma mulher, de quem teve um filho, Adeodato, que morreu prematuramente.

Com o tempo, Agostinho afastou-se da fé maniqueísta, que o desiludiu intelectualmente. Saiu de Cartagena e mudou-se para Roma, onde se encantou pelas leituras do Bispo Ambrogio, que o ajudaram a resolver as dificuldades intelectuais, do contacto com a Bíblia, que tinha em jovem.

A sua conversão ao Cristianismo, ocorre a 15 de Agosto de 386, e põe fim a um “longo caminho de tormento interior”.

Aos 32 anos, Agostinho foi baptizado, a 24 de Abril de 387, durante a Vigília Pascal. Agostinho ainda ruma a África, com o objectivo de praticar uma vida comum, de estilo monástico, ao serviço de Deus, mas volta a Roma, sendo ordenado sacerdote em 391, em Ippona e torna-se bispo em 395.

“Agostinho foi batizado contra a sua vontade”, disse o Papa, acrescentando que não se sentia chamado à vida pastoral. “Mas depois percebeu que a vida devia ser entendida como um serviço pastoral aos outros”, acrescentou.

Bento XVI lembra um Bispo exemplar, que “em pouco tempo exercitou uma vasta influência na vida da Igreja, enfrentando tendências religiosas e fortes heresias”.

Agostinho morre a 28 de Agosto de 430, perto de completar 76 anos.

No final da audiência, na presença de atletas da série D, do campeonato de futebol italiano, Bento XVI pediu que este desporto possa ser “um veículo de educação dos valores da honestidade, da solidariedade e da fraternidade, especialmente entre as gerações mais jovens”

O Papa saudou ainda os jovens, os doentes e os jovens casais, exortando à reflexão sobre a manifestação de Jesus a todos os povos.



Biografia de Santo Agostinho

Religioso e teólogo cristão. Doutor da Igreja sistematizou a doutrina cristã com enfoque neoplatônico.
“O último dos antigos” e o “primeiro dos modernos”, santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica.
Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica, mais tarde canonizada. Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.
Cada vez mais interessado pelo cristianismo, Agostinho viveu longo conflito interior, voltou-se para o estudo dos filósofos neoplatônicos, renunciou aos prazeres físicos e em 387 foi batizado por santo Ambrósio, junto com o filho Adeodato. Tomado pelo ideal da ascese, decidiu fundar um mosteiro em Tagasta, onde nascera. Nessa época perdeu a mãe e, pouco depois, o filho. Ordenado padre em Hipona (391), pequeno porto do Mediterrâneo, também na atual Argélia, em 395 tornou-se bispo-coadjutor de Hipona, passando a titular com a morte do bispo diocesano Valério. Não tardou para que fundasse uma comunidade ascética nas dependências da catedral.
Em sua vida e em sua obra, santo Agostinho testemunha acontecimentos decisivos da história universal, com o fim do Império Romano e da antiguidade clássica. O poderoso estado que durante meio milênio dominara a Europa estava a esfacelar-se em lutas internas e sob o ataque dos bárbaros. Em 410 santo Agostinho viu a invasão de Roma pelos visigodos e, pouco antes de morrer, presenciou o cerco de Hipona pelo rei dos vândalos, Genserico. Nesse clima, em que os cismas e as heresias eram das poucas coisas a prosperar, ele estudou, ensinou e escreveu suas obras.
Pensamento. As obras mais importantes de santo Agostinho são De Trinitate(Da Trindade), sistematização da teologia e filosofia cristãs, divulgada de 400 a 416 em 15 volumes; De civitate Dei (Da cidade de Deus), divulgada de 413 a 426, em que são discutidas as questões do bem e do mal, da vida espiritual e material, e a teologia da história; Confessiones (Confissões), sua autobiografia, divulgada por volta de 400; e muitos trabalhos de polêmica (contra as heresias de seu tempo), de catequese e de uso didático, além dos sermões e cartas, em que interpreta minuciosamente passagens das Escrituras.
No pensamento de santo Agostinho, o ponto de partida é a defesa dos dogmas (pontos de fé indiscutíveis) do cristianismo, principalmente na luta contra os pagãos, com as armas intelectuais disponíveis que provêm da filosofia helenístico-romana, em especial dos neoplatônicos como Plotino. Para pregar o novo Evangelho, é indispensável conhecer a fundo as Escrituras, que só podem ser bem interpretadas através da fé, pois apenas esta sabe ver ali a revelação de verdades divinas. Compreender para crer e crer para compreender, tal é a regra a seguir.
Baseado em Plotino, santo Agostinho acha que o homem é uma alma que faz uso de um corpo. Até naquele conhecimento que se adquire pelos sentidos, a alma se mantém em atividade e ultrapassa o corpo. Os sentidos só mostram o imediato e particular, enquanto a alma chega ao universal e ao que é de pura compreensão, como os enunciados matemáticos. Mas se não é através dos sentidos, por qual via a alma consegue alcançar as verdades eternas? Será através do sujeito particular e contingente, ou seja, o homem que muda, adoece e morre?
Tudo indica que, se o homem mutável, destrutível, é capaz de atingir verdades eternas, sua razão deve ter algo que vai além dela mesma, não se origina no homem nem no mundo externo, mas em Deus. Portanto, Deus faz parte do pensamento e o supera o tempo todo. Desse modo só pode ser achado e conhecido no fundo de cada um, no percurso que se faz de fora para dentro e das coisas inferiores para as coisas superiores. Ele não pode ser dito ou definido: é o que é, em todos os tempos e em qualquer lugar (é clara, nessa concepção, a influência de Platão, que santo Agostinho assume em vários pontos de sua obra).
Outra contribuição decisiva é sua doutrina sobre a Santíssima Trindade. Para Agostinho a unidade das três pessoas é perfeita: não se podem separar, nem uma se subordina à outra, como defenderam Orígenes e Tertuliano, mas a natureza divina seria anterior ao aparecimento das três pessoas; estas se apresentam como os três modos de se revelar o mistério de Deus. A alma, para santo Agostinho, se confunde com o pensamento, e sua expressão, sua manifestação é o conhecimento: por meio deste a alma — ou o pensamento — se ama a si mesma. Assim, o homem recompõe nele próprio o mistério da Trindade e se vê feito à imagem e semelhança de Deus: se ele ama e se conhece dessa maneira, ele conhece e ama a Deus, conseqüentemente mais interior ao ser humano do que este mesmo.
O famoso cogito de Descartes (“Penso, logo existo”), em que a evidência do eu resiste a toda dúvida, é genialmente antecipado por santo Agostinho em seu “Se me engano, sou; quem não é não pode enganar-se”. Ele valoriza, pois, a pessoa humana individual até quando erra (o que, neste aspecto, não a torna diferente da que acerta). Talvez por isso dê o mesmo peso à parte humana e à parte divina no que diz respeito à encarnação do Cristo.
A salvação do homem, na teologia agostiniana, é algo completamente imerecido e que depende tão só da graça de Deus; graça que, no entanto, se manifesta aos homens por meio dos sacramentos da igreja visível, católica. Importantes para a salvação, esses sacramentos compreendem todos os símbolos sagrados, como o exorcismo e o incenso, embora a eucaristia e o batismo sejam os principais para ele.
Da mesma forma que concebe a natureza divina, santo Agostinho concebe a criação, idéia pouco tratada pelos gregos e característica dos cristãos. As coisas se originaram em Deus, que a partir do nada as criou. Pois o que muda e se move, o que é relativo e passa ou desaparece requer o imutável e o absoluto, essência do próprio Deus, que criou as coisas segundo modelos eternos como ele mesmo. Assim, o que o platonismo chamava de lugar do céu passa a ser, no pensamento agostiniano, a presença de Deus. Tudo o que existe no mundo foi criado ao mesmo tempo, em estado de germe e de semente. Como estes existem desde o início, a história do mundo evolui continuamente, mas nada de novo se cria. Entre os seres da criação existe uma hierarquia, em que o homem ocupa o segundo lugar, depois dos anjos.
Santo Agostinho afirma-se incapaz de solucionar a questão da origem da alma e, embora tão influenciado por Platão, não acha a matéria por si mesma condenável, assim como não encara como castigo a união da alma com o corpo. Não seria este, como se disse tanto, a prisão da alma: o que faz do homem prisioneiro da matéria é o pecado, do qual deve libertar-se pela vida moral, pelas virtudes cristãs. O pecado leva o corpo a dominar a alma; a religião, porém, é o contrário do pecado, é a dominação do corpo pela alma, que se orienta livremente para Deus, assistida pela graça.
Uma das mais belas concepções de santo Agostinho é a da cidade de Deus. Amando-se uns aos outros no amor a Deus, os cristãos, embora vivam nas cidades temporais, constituem os habitantes da eterna cidade de Deus. Na aparência, ela se confunde com as outras, como o povo cristão com os outros povos, mas o sentido da história e sua razão de ser é a construção da cidade de Deus, em toda parte e todo tempo. A obra de santo Agostinho, em si mesma imensa, de extraordinária riqueza, antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a filosofia da história e domina todo o pensamento ocidental até o século XIII, quando dá lugar ao tomismo e à influência aristotélica. Voltando à cena com os teólogos protestantes (Lutero e, sobretudo, Calvino), hoje é um dos alicerces da teologia dialética. Santo Agostinho morreu em Hipona, em 28 de agosto de 430. E nessa data, 28 de agosto, é festejado como doutor da igreja.


Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Do Batismo


Neste mês vamos falar sobre um sacramento muito importante para nós cristãos. Quando recebermos nos tornamos filhos de Deus. Este sacramento é o Batismo!

Batismo significa mergulhar na água e ela é o elemento mais importante neste sacramento, pois significa purificação e vida nova.

Ao sermos batizados, a água é derramada sobre nossa cabeça, mas não é a água em si que realiza este sacramento, mas sim o Espírito Santo que está presente na água batismal. E é através do Espírito Santo e pela fé em Jesus Cristo que somos iluminados e nascemos para uma vida nova.

Que o Batismo seja nossa força todos os dias para que possamos partilhar nossos dons e fazer deste mundo um lugar melhor!


Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Da 1ª Eucaristia



A Primeira Comunhão é uma festa de grande importância e beleza. Toda a comunidade cristã partilha a alegria, mostra a amizade e carinho que tem pelos meninos e meninas que vão realizar a sua Primeira Comunhão.

Mas porque é tão importante a Primeira Comunhão? Porque é a primeira vez que se recebe Jesus escondido na Eucaristia. É uma visita maravilhosa de Jesus.

Não é uma visita de passagem, mas o início de uma amizade duradoura com o Senhor Jesus que enche de beleza e encanto o percurso do crescimento da vida das crianças.

A Primeira Comunhão é, portanto, um encontro sacramental com Jesus nosso amigo, nosso caminho, nossa esperança.

Ele bate à porta do nosso coração, pede para entrar e ficar conosco. Como Ele diz no Apocalipse (último livro da Bíblia): "Eu estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo" (Ap 3, 20).

Como já sabemos o Senhor Jesus está presente no sacramento da Eucaristia. Nós não O vemos porque é uma presença oculta, em forma sacramental, ou seja, através dos sinais visíveis do pão e do vinho consagrados.

Ele prometeu ficar conosco todos os dias. É, sobretudo através da Eucaristia que cumpre esta promessa. Por isso, a Igreja considera a Eucaristia como o maior dom do Seu amor. Foi o testamento que nos deixou na Última Ceia com os Seus Apóstolos, na véspera de partir.

A partir da Primeira Comunhão, passamos a viver mais unidos ao Senhor que nos toma pela mão e caminha juntamente conosco na vida.

Ele quer unidos a Ele. Como Ele permanecer em nós e que nós permaneçamos próprios afirmou: "Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós…Eu sou a videira e vós os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto" (Jo 15, 5).

Além de ser um encontro íntimo com o Senhor e uma ligação mais activa com a Igreja, a Primeira Comunhão é ainda uma festa da família. Dá continuação ao Baptismo que os pais pediram. De facto, o Baptismo está orientado para a Eucaristia e a Eucaristia é a coroa do Baptismo. Vós, Pais, sois, portanto, chamados a preparar e a viver com os vossos filhos este momento da Primeira Comunhão. Como podem e devem os Pais preparar esta cele-bração?

Educar na amizade com Jesus ensinando os filhos a falar-Lhe através da oração. Procurem os Pais criar nos filhos hábitos de oração.

Iniciar os filhos nos gestos e sinais de veneração pela presença de Jesus na Eucaristia (No Santíssimo Sacramento, como dizemos habitualmente). Entrem com os filhos na Igreja da sua comunidade e ensinem-nos a descobrir e a venerar Jesus na Eucaristia (chamem a atenção para o significado da lâmpada do Santíssimo, do silêncio, da genuflexão, do gesto de se benzer, do momento de oração pessoal, etc.).

Participar com os filhos na Eucaristia Dominical e na comunhão; esforcem-se os Pais por acompanhar os filhos na participação da Missa Dominical.

Esperando da vossa parte o melhor acolhimento a este convite, manifesto o grande apreço e dedicação por todos vós.


Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Da Crisma Ou Confirmação



Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos "sacramentos da iniciação cristã" cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com efeito, pelo sacramento da Confirmação "os fiéis" são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras.

Durante a primeira vinda de Cristo sobre a Terra, Ele prometeu aos seus apóstolos o Paráclito (advogado, defensor). Jesus também promete o Espírito Santo para nós, e nos é concedido através do Sacramento da Confirmação. A Crisma também é chamada Sacramento da Confirmação, pois através dele confirmamos o nosso Batismo que recebemos na maioria das vezes quando criança.

Confirmar o Batismo é muito importante, pois quando criança não temos a consciência do Sacramento, mais sim os nossos parentes mais próximos que resolveram levá-lo até a pia batismal. Já na Crisma, não são os seus parentes que escolhem se queres ou não receber o Crisma, mas sim você mesmo.

No sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a Santidade.

Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas sim o próprio Deus nos usa de instrumento e agi em nós. Por isso podemos considerar o crismando uma pessoa com grandes responsabilidades. Veja: No Batismo recebemos o Espírito Santo e nos transformamos de criaturas de Deus para Filhos de Deus. Já na Crisma dizemos com consciência: Quero ser Filho de Deus e assumir a minha missão de evangelizar.

O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos. O dia em que nos crismamos é sem dúvida o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado para transformar e santificar.

As transformações do Espírito Santo são nitidamente vistas na Bíblia. Observe: Vamos dar o exemplo do apóstolo Pedro. Antes do dia de Pentecostes era um pescador de pouca instrução, medroso, incrédulo e infiel. Quando se passou o dia de Pentecostes, melhor dizendo, logo ao sair do cenáculo onde o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e Maria, ele realizou um discurso que prova o poder do Espírito Santo (At 2, 14-41). Podemos até duvidar se realmente era o mesmo Pedro pescador e incrédulo.

Foi a partir daí que a Igreja se firmou, ou seja, foi através do Papa São Pedro que a Igreja de Jesus Cristo surgiu. Vejamos: se somos também Igreja, é através do Sacramento da Crisma que firmamos em nós o "tijolo" eclesial que somos.


Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Da Confissão ou penitência



A Penitência é a volta. Quase todo dia a gente cai e se levanta. Pequenas quedas e grandes tombos. Ninguém quer ficar no chão. A gente pisa em falso porque não enxerga bem os passos e o caminho de Jesus. Erramos de caminho. Atrapalhamos a caminhada uns dos outros. Deus sempre dá a mão para a gente se deixar reconduzir. No sacramento da Penitência celebramos a coragem de pegar de novo na mão de Deus e voltar a andar no caminho dele, que é o caminho da irmandade.

Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações. A confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo. 

Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Da Extrema Unção


A Unção dos Enfermos é a cura. A doença nos mostra que somos limitados. A doença é também sinal de nossa falta de fraternidade, de nosso pecado. Deus cura a doença e a raiz da doença. Deus está presente em nosso esforço de arrancar o mal pela raiz. É o que celebramos na Unção dos Enfermos.

Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbítero, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e à morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus. Não podemos rotular o Sacramento da Unção dos Enfermos como sinal de morte próxima, mas sim um Sacramento que podemos receber mais de uma vez quando passamos por doenças graves que necessitam de cuidados.Costuma-se na celebração o padre dar ao doente o Sacramento da Confissão, com o propósito do doente também arrepender-se de seus pecados. Antigamente, o Sacramento da Unção dos Enfermos era chamado Sacramento da extrema-unção dos Enfermos, foi trocado o nome pois muitos vinham a caracterizá-lo como o "sacramento da morte", não sendo bem assim. Inúmeros são aqueles que já receberam o Sacramento da Unção dos Enfermos mais de duas vezes e estão vivos até hoje.


Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Da Ordem



A Ordem é a dedicação. Todo dia precisamos de ajuda de outras pessoas para viver com a gente, orientar, mostrar o caminho. Essas pessoas nos ajudam a alimentar a fé, acreditar na esperança, esperar na fraternidade. Tem gente que se dedica a esse serviço. Vive para isso. O Padre é um exemplo. Dedicação por excelência, só a de Deus. Deus se dedica tanto que chegou a confiar seu próprio filho a nós, a aceitar que ele morresse por nós. Tem gente que consagra a vida para mostrar aos irmãos esse grande amor de Deus. No sacramento da Ordem, quando o bispo impõe as mãos sobre um rapaz dedicado ao serviço dos irmãos, enxergamos a grande dedicação de Deus a nós. 

A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. Todos nós somos chamados a uma vocação, ou seja, Deus nos chama a servir a Ele através de algo: a Vida Leiga, a Vida Religiosa, a Vida Consagrada, a Vida Sacerdotal.


Servas Do Altar E As Coroinhas Explicam Qual A Importância Do Sacramento Do Matrimônio 


Um dos estados de vida que é santificado por Nosso Senhor Jesus Cristo é o estado matrimonial. Assim como Jesus abençoa um Sacerdote com um Sacramento especial, assim também abençoa o homem e a mulher que se unem para formar uma família. Para isso Jesus instituiu o Sacramento do Matrimônio, ou Casamento.

Deus criou nossos primeiros pais como esposos e os uniu para toda a vida. Deste modo, Deus instituiu o casamento natural e Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne (Gn 2,24); quando Jesus veio ao mundo para nos salvar, elevou este casamento natural à dignidade de Sacramento, ou seja, deu a esta união do homem e da mulher um valor sagrado, com as graças correspondentes para a missão que recebem. Por isso, São Paulo compara o casamento à união de Jesus Cristo com a sua Igreja, esposa de Cristo. Assim como Jesus ama a Igreja e morre por ela, os esposos amam-se e vivem um pelo outro. 
(Efésios, V,22)





Caro Amigos Leitores: A Pedido Da Coordenação Paroquial Do Dizimo (Pastoral Do Dizimo) A Coordenação Paroquial Das Servas do Altar E Das Coroinhas Vem Com o Objetivo De Tirar Algumas Duvidas Que Ainda Persistem Em Pessoas Leigas No Assunto Em Querer Saber O Que É Dizimo Ou Ser Dizimista.

Ensinamos que Adão e Eva, Abel e Caim, a Arca de Noé, a Torre de Babel, o Fim do Mundo, Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa são historinhas belas e edificantes que nos aproximam de Deus. Assim nós rasgamos esse lindo papel de presente do simbolismo e finalmente colocamos a mão no presente, que está além das coisas visíveis e No mundo de hoje é necessário muita criatividade para aprender a dialogar sobre o assunto dizimo ou ser dizimista ou dialogar sobre fé e sobre a partilha e questões fundamentais para o homem. “Precisamos de pessoas quem amem e pensem De Forma Diferente De Tudo, porque a criatividade vive de amor e de pensamento Correto, e é ela que vai alimentar o nosso pensamento e acender o nosso amor” e o Nosso Coração.

Sabemos que Deus é onisciente, portanto, é a plenitude da inteligência, então, como Ele te ama, é um ato de inteligência divina te amar! Agora começamos a entender melhor o que é o Dizimo ou ser dizimista: “Penso, logo existo”. Pensar é existir e estar junto com Deus! Santo Agostinho exorta: “Tu nos fizeste para ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em ti”. Nós somos chamados para participar da plenitude na intimidade de Deus e por isso ele insiste: “Existo, sabendo e querendo; sei que existo e quero existir e te conhecer”. Então existir é estar unido Àquele que É, existir é estar na presença Daquele que é onipresente. ( Deus )

Então Queremos apresentar um serviço transparente, em nível de Comunidade e Paróquia e Paroquianos, que leve o dízimo a ser compreendido em seu verdadeiro sentido, que esteja bem organizado e traga os recursos necessários para o trabalho de evangelização, missão prioritária da Igreja e, que esta cumprindo também com a sua dimensão religiosa, social e missionária com transparência Séria.

1ª - Obs. Alguns Exemplos Quando você é Dizimista E Participa De Uma Comunidade:

Compras De Materiais utilizado nas missas e demais eventos que ocorram na Paróquia: Vinho – hóstias –Missal – Lecionário – galhetas – cálice – paramentos – Microfones – Lâmpadas – toalhas do altar – Sacrário – pagamento de impostos como água - luz – telefone – funcionários – ajudar os necessitados de nossas comunidades – compras de livro para catequese – formação para catequistas – formação para seminaristas – construção de novas capelas – reforma da igreja ou troca de telhado – pintura interna e externa entre tantas outras.

2ª - Obs: Logo acima Foram Citados Alguns Exemplos Quando Você Participa De Uma Comunidade Paroquial Como Dizimista Dando De Coração O Dizimo



São Jerônimo Dizia: "desconhecer a Sagrada Escritura e Os Evangelhos é desconhecer a Cristo".


TEMA 01: O FIM DO HOMEM NESTA TERRA: DAR GLÓRIA A DEUS CONHECÊ-LO E AMÁ-LO

INTRODUÇÃO:

Ao nascer formamos parte de uma família que nos dá o nome e sobrenome; nesta família nascemos, crescemos e desenvolvemos nossas capacidades naturais. O Batismo produz em nós um segundo nascimento - esta vez para a vida sobrenatural da graça -, que nos faz cristãos e nos introduz na grande família da Igreja. Nós, batizados somos e nos chamamos cristãos. É este o nosso nome. Como os primeiros discípulos de Cristo: Pedro, Tiago, João..., também nós somos discípulos do Senhor.
Do mesmo modo que estamos orgulhosos de pertencer a nossa família, onde aprendemos muitas coisas, temos de estar também orgulhosos por pertencer à família da Igreja. A Igreja nos ensina também muitas coisas, que, na verdade, são as mais importantes, as únicas verdadeiramente importantes.

IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. Para que estamos na terra

Existem pessoas que se perguntam para que estão nesta terra, porque nasceram, e não tiveram ninguém que lhes explicasse. Os cristãos - seguidores de Jesus Cristo - temos a sorte de conhecer estas coisas. Jesus Cristo as pregou e a Igreja as ensina. A doutrina de Jesus Cristo, ou Doutrina Cristã, dá a resposta a estas perguntas fundamentais. E as perguntas fundamentais que nós homens fazemos são: de onde venho quem sou eu, para onde vou.

2. De onde viemos

A doutrina cristã diz que Deus criou livremente o homem para que participe de Sua vida bem aventurada, quer dizer, Sua mesma felicidade. Cada homem foi criado por Deus, com a cooperação de seus pais. Por isto, à pergunta de onde viemos, respondemos: viemos de Deus.

3. Quem somos

Deus não só criou o homem, mas está junto dele em todo tempo e lugar. Deus o chama e o ajuda a encontrá-Lo, quer que O conheça e O ame. Sabemos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e pelo batismo, nós cristãos somos feitos filhos adotivos de Deus, herdeiros de Sua glória. Portanto, se nos perguntam quem somos, a resposta é clara: sou filho de Deus.

4. Para onde vamos

Deus criou o homem para manifestar e comunicar Sua bondade e amor, de forma que possa conhecê-Lo e amá-Lo cada dia mais, e assim O sirva livremente nesta vida, gozando depois com Ele para sempre no céu. Deus quer que sejamos felizes aqui na terra e depois eternamente com Ele no céu. Se nos perguntam a nós, cristãos, para onde vamos, a resposta também é clara: para o céu. Se não conseguirmos esta meta, nossa vida será um fracasso.

5. Para que existe o homem

Agora podemos responder de modo mais explícito a esta pergunta que deve fazer a si mesmo todo homem: para que eu existo? E temos que dizer de modo absoluto: para dar glória a Deus, quer dizer, para manifestar a bondade e o amor do Criador. Deus não tem outra razão para criar. O homem é objeto do amor de Deus, e responde a Deus amando-O. Nisto está a felicidade do homem.

6. Devemos conhecer a doutrina cristã

Devemos conhecer os ensinamentos de Jesus Cristo, já que é nosso Deus, nosso Mestre, nosso Modelo. Seus ensinamentos nos mostram o caminho para conhecer e amar a Deus, para ser felizes nesta terra e depois eternamente na outra.

7. Partes principais da Doutrina Cristã

A primeira coisa que é preciso saber são as verdades de nossa fé: quem é Deus, quem é Jesus Cristo, quem criou o mundo, quem é o Espírito Santo, quem é a Virgem Maria, para que Cristo fundou a Igreja, qual o prêmio ou o castigo que nos espera, etc.. Estas coisas nós as conhecemos ao estudar O SÍMBOLO DA FÉ ou o CREDO.
Se queremos saber como é celebrada a nossa fé cristã, como nos tornamos cristãos, como se alcança o perdão de Deus, de que forma Deus nos ajuda para vencer as dificuldades que encontramos...., tudo isto aprendemos estudando A LITURGIA e OS SACRAMENTOS.
Também necessitamos saber o que Deus quer que façamos para ser felizes e fazer felizes os demais e poder chegar ao céu, como viver em Cristo. Vamos aprender estas coisas estudando A MORAL CRISTÃ nos MANDAMENTOS.
É preciso também conhecer o sentido e a importância da oração em nossa vida; por isto a quarta parte estuda A ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ.

TEMA 02: DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM: A REVELAÇÃO


INTRODUÇÃO:

Santo Agostinho é um dos santos mais notáveis que a Igreja já teve, e um dos homens mais sábios do cristianismo. Depois de uma vida separada de Deus foi batizado, chegando a ser bispo da cidade de Hipona, no norte da África. E escreveu muito e tem um livro especialmente sugestivo: As Confissões, onde conta a sua conversão e proclama o desejo de Deus inscrito no coração da criatura: "Tu és grande, Senhor, e muito digno de louvor: grande é o teu poder, e tua sabedoria não tem medida. E o homem, pequena parte da tua criação, quer louvar-Te. Tu mesmo o incitas a isso, fazendo que encontre suas delícias em seu louvor, porque nos fizestes, Senhor, para ti e nosso coração está inquieto até que descanse em ti".

IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. O desejo de Deus no coração humano

O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, que foi criado por Deus e para Deus ; Deus não deixa de atrair o homem para si, e só em Deus encontra a paz, a verdade e a alegria, que não cessa de buscar. O homem é um ser religioso. Como dizia São Paulo na cidade de Atenas, " em Deus vivemos, nos movemos e existimos" (Atos 17,28).

2. O esquecimento ou negação de Deus

Mas o homem pode esquecer-se de Deus, e inclusive recusá-Lo ou negar Sua existência. Motivos? A ignorância, o rebelar-se contra o mal que se sofre ou se vê, as preocupações do mundo e das riquezas, o mau exemplo de alguns que se chamam cristãos, as idéias contrárias à religião... e a atitude do pecador que - por medo - se oculta de Deus e foge de seu chamado. Nenhum desses pretextos justifica o esquecimento ou a negação de Deus .

3. É possível conhecer a existência de Deus

por meio da razão natural
O homem pode conhecer a existência de Deus por dois caminhos: um, natural, e o outro sobrenatural. O caminho natural para conhecer a Deus tem como ponto de partida a criação, quer dizer, as coisas que nos rodeiam. Somente com a luz da razão, o homem sabe que nem as coisas nem ele tem em si mesmos a razão de ser, porque tiveram princípio e terão fim: são seres contingentes, seres criados e dependentes. Por isso, através do que foi criado, o homem pode chegar ao conhecimento da existência de Deus, Criador, Ser necessário e eterno, causa primeira e fim último de tudo.

4. Deus vem ao encontro do homem

Deus, além disso, por amor, revelou-se ao homem, vindo ao seu encontro; desta forma, lhe oferece uma resposta definitiva às perguntas que se faz sobre o sentido e o fim da vida humana. Deu-Se a conhecer em primeiro lugar, aos primeiros pais, Adão e Eva, depois da queda pelo pecado original, não os abandonou mas prometeu a salvação e ofereceu a sua aliança. Logo, com Abraão, elegeu o povo de Israel. Por fim, Deus se revelou plenamente enviando o seu próprio Filho, Jesus Cristo.

5. Jesus Cristo, Palavra de Deus Pai

Jesus Cristo é o Filho de Deus que se fez homem. É a palavra única, perfeita e definitiva de Deus Pai. Jesus Cristo já disse tudo o que Deus queria dizer a nós homens, de maneira que já há não existirá outra Revelação depois de Cristo.

6. As fontes da Revelação:

 Sagrada Escritura e Tradição
A Revelação de Deus pode ser encontrada na Sagrada Escritura e na Tradição divina. A sagrada Escritura é a Palavra de Deus transmitida por escrito, e consta nos livros inspirados por Deus que formam a Bíblia: 45 livros do Antigo Testamento ( antes da vinda de Jesus Cristo à terra) e 27 do Novo Testamento. A Tradição é a revelação divina encomendada por Cristo e o Espírito Santo aos Apóstolos, e transmitida íntegra, de viva voz à Igreja.

7. A Igreja, custodia e intérprete do depósito da fé

Cristo confiou à sua Igreja a Revelação de Deus, contida na Sagrada Escritura e na Tradição. A este tesouro nós o chamamos de depósito da fé. Cristo o confiou à Igreja para que o custodie, interprete, professe e pregue a todo mundo. Esta é a doutrina cristã, que a Igreja não cansa nunca de ensinar aos homens e mulheres de todas as idades e de todas as épocas.

8. Conhecer a Bíblia

A Igreja tem grande veneração pela Sagrada Escritura, destacando os quatro evangelhos que ocupam um lugar verdadeiramente privilegiado, pois o seu centro é Jesus Cristo. Na Missa, depois de ler o Evangelho, o sacerdote o beija em sinal de veneração e respeito. É lógico que todo cristão procure conhecer a Sagrada Escritura, especialmente os Evangelhos, e que dedique um tempo para ler e meditar a Palavra de Deus. Como diz São Jerônimo: "desconhecer a Escritura é desconhecer a Cristo". 




“Ser Acolita e Coroinha Não é Um privilégio
É um Serviço, Uma Doação!”



( Os Temas Logo Abaixo Sobre Espiritualidade Foram Selecionados Para o Retiro Das Acolitas E Das Coroinhas No Dia 02/06/2012 )

Como Estou Servindo Ao Senhor

INTRODUÇÃO - Servir ao Senhor deve ser um constante sentimento do cristão. Ele deve ter prazer no que faz servindo ao Reino de Deus. O próprio Jesus disse que não veio para ser servido, mas para SERVIR e dar a sua vida em resgate por muitos. ( Mc. 10.45 )

FRASE: “QUEM NÃO VIVE PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER“.

PERGUNTA PARA REFLEXÃO: COMO VOCÊ ESTÁ SERVINDO AO SENHOR?

MENSAGEM:

A Bíblia diz em Ef.5.15,16 “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios”

“Remindo o tempo; porquanto os dias são maus”.

“REMIR O TEMPO” significa aproveitar cada momento da vida. Ou seja: Servindo ao Senhor da melhor maneira possível mesmo diante das dificuldades.

Em efésios 5.17 diz: Por isso não sejais insensatos, mas entenda qual seja a vontade do Senhor.

1. QUAL É A VONTADE DO SENHOR?

Que eu sirva a Ele com alegria e com:

a) A Minha vida
b) O Meu tempo
c) O Meu dinheiro
d) A Minha inteligência
e) Ou com as Minhas vontades
f) Com Meu coração


Qual destas perguntas mais tocou em sua mente e o no seu coração.

2. QUAIS OS MOTIVOS QUE TE LEVA OU TEM LEVADO VOCÊ A SERVIR AO SENHOR?
a) Para ser apenas abençoado ou para ser benção? Tem pessoas que só querem receber bênçãos, mas não querem ser ou se tornarem bênçãos para o seu próximo. O princípio continua valendo, só é abençoado quem é benção. Deus disse para Abraão: “(...) e tu serás uma benção”. Ou “sê tu uma benção” ( Gn 12.2 ).

b) Para ser apenas próspero? Tem pessoas que só querem ser prósperos, mas não querem orar, ler a bíblia ou ate mesmo ir à igreja.

3. VOCÊ ESTÁ SERVINDO AO SENHOR DE QUE FORMA:

a) Dedicação ou relaxamento?
b) Prioridade ou urgência?

.Dedicação: é quando me dedico ao meu Deus e relaxamento quando não importo com ele.
• Prioridade: é aquilo que é mais importante, que ocupa o primeiro lugar. (DEUS)
• Urgência é aquilo que urge; aquilo que é iminente

Obs.: Alguém já disse: “O que é urgente raras vezes é importante, e o que é importante raras vezes é urgente”. A nossa vida é controlada pela urgência dos nossos interesses. Deixamos de lado as prioridades para atendermos o urgente. Jesus disse: “Mas buscai em primeiro lugar... Mt.6.33. A teologia das prioridades é: O Reino de Deus, a justiça de Deus, o tempo de Deus.

c) Obrigação ou alegria?

Infelizmente, hoje pela influência do mundo moderno, as pessoas católicas estão perdendo a noção da importância de colocar mais Deus em suas vidas. Ser católico e fiel e verdadeiro ele prefere estar passando horas em frente à Tv –Internet – Namorando do que estar tirando uma hora para com Deus.

4. COMO DEVEMOS SERVIR AO SENHOR?
 
a) Servindo ao próximo

Quem serve ao Senhor, está servindo ao seu próximo, e quem serve ao seu próximo está servindo ao Senhor. Jesus coloca da seguinte maneira: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40 ).

b) Se sujeitando

Ver o exemplo de Jesus em Jo.13.1-20 quando Ele lava os pés dos discípulos . Devemos compreender que se sujeitar requer ver o outro como alguém superior.

c) Servindo com compromisso.

Não podemos servir ao Senhor se não estivermos compromissados com Ele. E entende-se compromissados com Ele, tudo o que se refere com a sua obra, seu Reino.

Conclusão:

Sendo assim, devemos servir ao Senhor com muita alegria, dedicação, zelo, Com Respeito dando prioridade ao seu reino. Pois cada Católico é chamado para uma entrega total da sua vida ao Serviço do Mestre.
Amém

Término Da 1ª Conclusão


Jesus Fala tenha fé e Não Temas 
Os discípulos de Jesus estavam atravessando o Mar da Galiléia quando foram surpreendidos por uma grande tempestade. As tempestades da vida são inevitáveis, inesperadas e, muitas vezes, inadiministráveis.

Os discípulos tentaram, em vão, superar a força do vento e a fúria do mar. O barco estava se enchendo de água e os discípulos se empanturrando de medo. Nesse momento eles clamaram a Jesus: “Mestre, não te importa que pereçamos?” Jesus, então, repreendeu o vento e o mar e disse para os discípulos: “Por que sois assim tímidos, por que não tendes fé?” Porque os discípulos deveriam ter fé e não medo? 

Explicando: 

Crer em Jesus mesmo diante das dificuldades e ter fé e não ser tímidos para se entregar as tentações.

1. Por causa da promessa de Jesus (Mc 4.35) – Jesus já havia dito para os discípulos: “Passemos para a outra margem”. A tempestade não surpreendeu Jesus nem pôde frustrar sua ordem. O destino dos discípulos não era o fundo do mar, mas a outra margem. Quando Jesus promete, ele cumpre; quando ele dá uma ordem, nada pode impedir que sua vontade seja feita. Ele vela pela sua palavra em cumpri-la. Não precisamos temer, precisamos confiar.

Fé sempre e não medo deve ser o nosso legado.

2. Por causa da presença de Jesus (Mc 4.36) – Aquele barco varrido pela fúria do vento no proceloso Mar da Galiléia transportava o Filho de Deus. Não poderia afundar o barco que levava Jesus. Não poderia naufragar o barco que transportava o criador do universo, o sustentador da vida, aquele que controla as leis da própria natureza. O temor dos discípulos era infundado porque Jesus estava com eles. Também temos a promessa da companhia permanente de Jesus. Ele disse: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20). Na jornada da vida enfrentamos mares revoltos, ventos contrários, perigos de toda sorte, mas não precisamos temer, pois Jesus está conosco. Ele não nos prometeu ausência de luta, mas vitória certa. Ele não nos prometeu caminhada fácil, mas companhia permanente.
Amém

Término Da 2ª Conclusão

O Amor De Jesus Cristo Por Todos Nós. 

Você anseia por amor, por um amigo que possa interessar-se por todos os seus problemas, e cujo amor nunca falhe? Ou você quer um amigo que resolva todos os seus problemas sem que você não se preocupe com nada.

Quero te apresentar um amigo: O seu nome é Jesus e embora você duvide dele Ele ama você! Ele se preocupa com você, Ele deu a própria vida por amor e Você daria ao menos o um pouco do seu tempo para ele.

Então Pense Nisto: Jesus Cristo ama você de tal maneira que nem se importou em dar a sua própria vida por você... Pela sua família... Pelas suas situações... E Hoje Ele quer mudar a sua História, assim como um dia Ele mudou a vida de varias pessoas que acreditaram nele.

Então o que você vai fazer com este amor: Rejeitá-lo? Fazer pouco dele? Desprezá-lo? Zombar dele? Você não gostou quando alguém fez o mesmo com o amor que você tentou demonstrar. Não seria melhor você ir agora a Ele que ama tanto você? Ele morreu para salvar você de seus pecados e para ter você junto com Ele na glória.

O amor de Jesus é a coisa mais preciosa que você pode ter. Ele ama você. Ele Se aproxima de você agora em Sua misericórdia e chama você para estar com Ele - chama você para desfrutar de bênçãos eternas - chama você para receber o Seu amor.

Você quer confiar nele como seu Salvador: seu Senhor, seu Libertador do pecado? Acaso você não deseja ser liberto da escravidão do pecado? O pecado em seu coração é que faz com que você seja infeliz. Faz de você uma pessoa orgulhosa, cheia de ódio, invejosa. 

O pecado acabará destruindo você para sempre se não for salvo dele. Somente Jesus pode salvar você, "porque o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor". Romanos 6:23.

Converse com Ele: ( Pausa Para Pensar ou Sair Para Refletir A Caminhada Com Deus) 

O que você fará com o amor de Jesus? Irá receber, ou irá recusá-lo? Lembre-se do que você sentiu quando alguém recusou a afeição que você tentou demonstrar. Quer ir a Ele agora e deixar que Ele salve você? Ele ama você e quer que você vá a Ele, confie nele que Ele pode salvar você, tirar todos os seus pecados, dar a você um lar eterno com Ele e Seu povo. Tão somente converse com Ele bem aí onde você está. Tão somente vá a Ele do jeito que estiver agora. Conte a Ele suas tristezas, seus medos, seus problemas. "O Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim." Gálatas 2:20.

Ele Não Rejeitará Você ( de Volta )

Quando Jesus estava na Terra, Ele disse: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei... e o que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora". Mateus 11:28; João 6:37. Jesus, o Salvador ressuscitado, está hoje tão ansioso em receber pecadores com todos os seus pecados e suas necessidades quanto quando Ele esteve aqui entre os homens. Se, como pecador, você for a Jesus e crer nEle como seu Salvador, você terá a Palavra de Deus de que seus pecados serão perdoados, e você irá estar com Ele quando vier buscar os que Lhe pertencem.

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16.

Amém

Término Da 3ª Conclusão 

Servir a Deus com alegria

Se cada cristão fizer algo na messe ninguém ficará sobrecarregado
É bem conhecida a passagem da viúva que doa suas moedinhas no templo, fato apontado por Jesus como exemplo, por ter oferecido a Deus tudo o que ela possuía, enquanto os escribas ostentavam os grandes tesouros que ofertavam, mas, na verdade, eram suas sobras (cf. Mc 12, 41 - 44; Lc 21, 1-4). Esse texto é típico de discursos que falam sobre o dízimo, a oferta, etc., mas tomo à liberdade de chamar a conversa para outro aspecto de doação a Deus: a doação do nosso tempo para algum serviço na Igreja.

Servir a Deus traz muitas alegrias, toma tempo, sim, mas o pouco que se dá a Ele é multiplicado demais! Porém, nem todo o mundo entende essa verdade. Quando a gente chama alguém para um serviço na Igreja, em boa parte das vezes a pessoa já vai logo falando que não tem tempo, que tem o marido, os filhos, a escola, ou que está desempregada. Enfim, coloca tantos empecilhos sem nem parar para analisar o convite.

As pessoas precisam desfazer o preconceito de que quem serve a Deus deixa de viver e se isola. Nada disso, quando nós servimos a Deus a nossa vida muda, mas para melhor. Servir ao Senhor é um ato de humildade, principalmente nos dias de hoje, em que todas as atitudes visam o lucro. O serviço a Deus é graça, e quem serve entende que tudo que se tem vem da gratuidade do Senhor, e nada mais justo que retribuir em ações que edificam a Sua Igreja. Não é moeda de troca, mas o serviço fiel ao Senhor nos mostra a fidelidade d'Ele para conosco pois enquanto cuidamos das coisas d'Ele, vamos percebendo o cuidado d'Ele para com a nossa família e nossa vida. 

O serviço voluntário na Igreja, além de gerar muitos benefícios a você e aos demais, também abre muitas portas para você no ambiente profissional e social. 

Comece a reparar que, em geral, as pessoas que servem a Deus têm vários outros compromissos e dão conta
 do recado, enquanto que boa parte de quem está à toa ao seu redor nunca tem tempo para as coisas de Deus. Quem serve ao Altíssimo não é melhor que os outros, mas talvez faça escolhas mais direcionadas, tenha foco e, portanto, consiga aproveitar melhor as 24 horas do dia em atividades sadias e de resultado e de responsabilidade e com seriedade no que se faz.

É claro que um bocado de discernimento é importante, pois também existem pessoas que pegam tudo que é serviço na Igreja de uma vez só; e, provavelmente, não vão dar conta de tudo.

Ressalto também que a opção pelo servir tem de vir do coração, não só porque alguém o chamou ou porque toda a família e o grupo de amigos fazem, senão você corre o risco de ficar “posando de gatão”, fazendo muitas coisas só para agradar os outros. Só Deus conhece seu coração e o quer feliz; se for para servir que seja de coração.

Outro problema é o povo que aceita servir ao Senhor e esquece a família, a vida social, os estudos, o trabalho os colegas. Se esse é o seu caso, sugiro procurar um orientador vocacional: quem sabe sua alma anseia por uma vivência da fé e do serviço em alguma congregação? 

Você tem que Admirar as pessoas com postura madura, que aceitam o que vão conseguir fazer e que se negam a assumir coisas para além do seu tempo. Somos humanos e é precisamos de maturidade para aceitar que ninguém é insubstituível e que outra pessoa poderá realizar aquilo que momentaneamente você precisou recusar. Não estou ignorando que a messe é grande e os operários, poucos (cf. Mt 9, 37). Mas se cada cristão assumir um pedacinho da messe ninguém ficará sobrecarregado.


Existe muito serviço na Igreja e espaço para todos que, de coração, desejam servir com humildade. Se você exerce ou já exerceu algum serviço na Igreja, sabe bem do que estou falando. E se está aí, olhando para o alto, sem nenhum serviço, converse com seu pároco, com o coordenador de seu grupo de oração, com os amigos e veja as possibilidades existentes em sua comunidade para que possa servir. Talvez, você esteja aí, como a viúva, só com uma "moedinha de tempo", é esse pouco tempo que pode salvar almas, a partir do seu "SIM".
Amém

Término Da 4ª Conclusão

Serenidade, Prazer e Atenciosidade

Estas três palavras resumem um pouco o que uma Acolita Ou Uma Coroinha deve ter em seu ministério e em sua vida.

Serenidade, ser pacífico, sem criar problemas, sem ignorância e nunca fazer tempestade em copo d’água.

Quantas Acolitas e Quantas Coroinhas desistem de seu ministério por causa de problemas fúteis, que não acrescentam nada? Ou às vezes criam uma bola de neve por causa de uma coisa que aconteceu que podia ser relevada?

Era uma vez em certo lugar duas coroinhas que são irmãs que estavam escaladas em uma missa á noite, ao chegar à sala da sacristia das coroinhas para poderem receber a túnica e terem a preparação viram que já tinham as seis coroinhas e perguntaram por que tinham seis coroinhas, pois tinham as duas ainda para servir. Duas meninas que olharam a escala errada e cismaram que estavam escaladas e acabou gerando um problema. Sabe o que as duas irmãs fizeram? Deixaram pra lá.

A atitude das duas irmãs é de exemplo para todos nós, pois elas poderiam ter arrumado uma confusão maior, mas pra não gerar esta confusão deixaram pra lá e depois procuraram o coordenador e conversaram.

Isto é que temos que fazer em nossas vidas!

Outra coisa importante é o prazer em servir. Sem prazer não temos gosto, mas não sexual, e sim espiritual. Sentir prazer é você gostar com amor daquilo que você faz.

E a mais importante de todas é a atenciosidade. Prestar atenção na santa eucaristia. Quantas Acolitas e Quantas Coroinhas ficam com o corpo na igreja, mas com o espírito em casa? Pensando no computador, na NET e tantas outras coisas. Quando estamos na igreja devemos estar para Cristo e em Cristo, então a nossa atenção é muito importante. Cristo quer toda a nossa atenção de coração. Ele nos quer de corpo e alma, não só de corpo.

Um tempo atrás em uma missa a coordenação percebeu que tinha uma coroinha que toda hora ia beber água. Uma hora eu fui atrás dela e o encontrei  perto do bebedouro, e perguntei:

- Por que não está lá no Presbitério?

- Estou com dor de cabeça.

- E qual a diferença de estar com a cabeça doendo aqui e lá dentro?

Eu disse para ela.

- Nenhuma.

- Então entre e participa da missa.

Passaram 2 minutos o padre o chama lá em cima do altar, e pega ela como exemplo de sua infância para poder explicar a homilia. Depois disso ela não tirou o olho do padre. Ás vezes nós estamos como esta coroinha. Estamos com o corpo na igreja, mas com o espírito em outro lugar com os nossos problemas ou que eu vou fazer depois que a missa acabar, ou seja, para aonde vou etc.

A paz de Cristo!
Amém

Término Da 5ª Conclusão



“Ser Acolita e Coroinha Não é Um privilégio
É um Serviço, Uma Doação!”




Formação Com as Acolitas E  As Coroinhas
( Tema )

Como seremos Firmes Em uma Caminhada Com Deus. 

No mundo de hoje sabemos o quanto é difícil pertencermos a Deus e estarmos no mundo. Diz a bíblia que: “Nenhum servo poder servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro…”, assim também acontece na nossa vida de caminhada com Deus e o mundo. Um dos grandes motivos que não nos levam a decidir pela vida em Deus é justamente as influências do mundo e a radicalidade de estar no mundo e não pertencer as coisas dele (a tudo que nos afasta da presença de Deus e nos aproxima de uma vida de pecado).

Hoje assumir uma vida consagrada é um desafio para os jovens e pessoas, mas acima de tudo uma grande alegria para o coração de Deus. Certo dia o Papa João Paulo II, disse que a parábola do bom pastor tinha se invertido, ou seja, não era mais as 99 ovelhas que estavam no aprisco e 1 estava perdida, mas sim, 1 no aprisco e 99 perdidas.

Precisamos assumir uma vida de radicalidade para com Deus, deixando tudo que nos leva a pecar e viver uma vida de santidade. Principalmente como estamos num caminho de discernimento vocacional e sendo acompanhado pela coordenação para fazer parte de uma comunidade de vida, pois o nosso caminho de santidade não deve ser depois que somos convidados a morar, mas sim a partir do primeiro momento que eu tive um contato direto com Deus, onde pude sentir-me amado ou amado por Ele no meu Batismo.

Mas o que devemos fazer para viver no caminho e o que nos fará firme na caminhada:

1. Ter uma vida de sacrifício –
devemos procurar praticar o jejum e encarar a nossas dificuldades como sacrifício e oferta a Deus, na esperança que Ele está sempre conosco, não abrindo o nosso coração para a murmuração, divisão, entre outros pecados que corriqueiramente praticamos e achamos “normais”.

2. Colocar em dia a vida de oração – precisamos sempre investir na nossa vida de oração. A oração é o meio de nos comunicar com Deus e se Ele é nosso Senhor, temos que buscar ter uma intimidade maior com Ele e o que vocês pensam disto. 

3. Santidade provada – à medida que o tempo vai passando na caminhada do discípulo cristão ou cristã as dificuldades vão aparecendo, mas ao mesmo tempo vão nos gratificando em graças e santidade, e pela santidade devemos enfrentá-las e sermos fiéis ao seguimento de Cristo.

4. Fuga do mal – com o mal não devemos brincar. O único capaz de vencê-lo é Jesus. Claro que com Ele somos mais que vencedores. Porém na nossa vida, existe várias formas do mal querer destruir nossa vocação quando o procuramos, através da TV, internet, drogas entre outros. O bom mesmo é nos afastarmos dele e se aproximar cada ver mais de Deus.

5. Vida apostólica – devemos procurar fazer alguma coisa por Cristo e pela Igreja Dele. O reino de Deus cresce em nós à medida que nos damos aos outros. Procuremos servir a Deus e ao próximo e estaremos fortificando nossa vida apostólica e nos preparando para a vinda do Senhor.

6. Ame concretamente – não tem como ser Cristão se não amarmos concretamente, devemos a cada dia procurar viver mais o amor. O amor é o fundamento de nossa fé, um dia tudo passará e apenas o amor permanecerá, porque o amor é Deus, que vivamos Deus no próximo a cada dia de nossa vida, em tudo que fazemos e temos. Amar concretamente significa amar com atos.

7. Perdoar – onde há o amor há o perdão, devemos a cada dia colocá-lo em prática em nossa vida e perceberemos o quanto nos sentiremos mais livres e mais perto de Deus.

Na caminhada com Deus encontramos várias pessoas, que falam, que pensam, crêem e agem de modo diferente ao nosso. 

Não são poucas as vezes em que somos abordados acerca de algum tema polêmico na fé que nos coloca questionamentos: o que devemos fazer quando surgem dúvidas? Onde devemos buscar a resposta?

A Palavra diz que o Espírito de Deus nos ensina toda a verdade (“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai o enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26) e que Ele não é Deus de confusão, mas Deus de paz (“E o mesmo Deus de paz que vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.”1 Tessalonicenses 5:23; “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” 1 Coríntios 14:33).

A coerência nos dá a direção, mas somos nós quem devemos caminhar? 

Um caminhante, ao alcançar um cruzamento, lançou por três
vezes um galho para o ar. Uma pessoa, que a tudo assistia de
perto, perguntou: "Por que você lançou o galho para o ar
desta maneira?" O caminhante respondeu: "Para que ele me
indicasse a direção que eu devia seguir". "Mas, por que três
vezes?" "Por que nas duas primeiras vezes ele não indicou o
caminho que eu queria seguir."
É muito perigoso seguir a direção proposta por nossos
corações. Elas podem ser boas ou não, podem nos conduzir à
vitória ou à derrota. Melhor é confiar em Deus e no espírito santo totalmente e pedir a ele é o certo que indicara a todos a seguir na direção certa
que indica a nossa razão e bom senso. Elas não falham e o resultado é sempre o melhor
para nós, quando confiamos em Deus e no espírito santo.

Caminhando com Deus

Você já parou pra pensar que a vida é uma longa caminhada? E que além de longa é imprevisível? Pois nós não sabemos como e nem quando vai acabar. A bíblia é o nosso mapa durante essa caminhada, para nós sabermos para onde seguir, e ela é também como ela mesma diz é a luz para os nossos caminhos (salmo 119; 105), pense comigo a bíblia a todo o momento diz que o mundo é trevas, diz que é uma escuridão total, e nós, seres humanos, moramos no mundo não é verdade? Então, vivemos no escuro! Você já caminhou no escuro? Já percebeu que se não tivermos uma lanterna a nossa canela vira detector de moveis? Nós estamos em um mundo cheio de densas trevas e Deus em sua misericórdia nos deu a lanterna mais poderosa do universo, a Sua própria Palavra (bíblia), e com ela podemos ver o caminho a seguir e não cairmos nos buracos e menos ainda sermos impedidos de seguir por causa de algum obstáculo, e além dessa lanterna poderosa, Deus quer nós dar a fonte da luz, que é Jesus, Jesus é a luz. Imagine caminhar a caminhada da vida nesta escuridão que é o mundo ao lado da própria luz? Se fizermos isso não teremos as trevas do medo, da ansiedade e da dúvida. Isso não é maravilhoso? Jesus usava exemplos da vida para ilustrar Sua mensagem, e aqui estamos usando o exemplo da caminhada; pensemos em mais um fator: tenho certeza que você que está lendo esse texto agora já caminhou, e que alguma vez caminhou ao lado de um amigo, aquele que você passa horas conversando e não vê o tempo passar, já percebeu que a caminhada quando está com esse amigo se torna menos cansativa, menos demorada e com bem menos resmungos. Esse deve ser o nosso diferencial na longa jornada, ter um amigo do nosso lado o tempo todo, e o único que pode fazer isso na caminhada dessa vida é Jesus -"mas como”?”você pode estar me perguntando - “ eu sou cristão há vários anos vou à igreja freqüentemente, mas ainda me canso e resmungo da vida o tempo todo?" e eu te respondo: você tem que seguir 2 passos fundamentais. Primeiro você precisa de um amigo igual nós comentamos algumas linhas acima. lembra de como você faz amizades? você passa tempo com o amigo(a)! para saber do que ele gosta, fazer várias coisas juntas, e com o tempo vocês se tornam amigos de verdade não é? Segundo, depois de fazer essa amizade com Jesus, você tem que chamar Ele para caminhar do seu lado, não por que Ele não queira mas por que Ele te deu o livre arbítrio e por isso ele precisa de sua permissão para caminhar do seu lado. Existe um pensamento que diz: "O poder não está em saber a promessa e sim em acreditar", acredite na promessa de Deus: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." Mateus 28:20
e tenha a mesma certeza de João: "Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo." João 16:32.

Que Deus continue abençoando a Todos e As Vossas Famílias...






O vagalume em: Uma história de amor
Técnica: Dramatização
Personagens: Vagalume protagonista, Joaninha e sua mãe, crianças caracterizada de árvore, rio, sol, animais, vaga-lumes.
Essa historinha se passou lá na floresta que tinha um nome bem triste e diferente, chamava-se "Escuridão".
E vocês sabem por que ela se chamava assim? É porque ninguém gostava de iluminá-la. Achavam que não valia a pena levar brilho aquele lugar tão distante e tão medonho. Até que um dia...
Vagalume: - Olá, tem alguém aqui nesta floresta? Nossa! Que escuro! Ainda bem que sou um vagalume e posso acender a minha luzinha (acende a luz).
Agora sim, já posso iluminar... Mas minha luz é tão pequena diante de tanta escuridão. Será que existem moradores nesta floresta? Acho que vou sair por aí procurando, Ô de casa, Ô de casa!
Joa: - Veja, mamãe... Uma luz... Um brilho!
Mãe: - É mesmo filhinha! Há quanto tempo nós não víamos uma luz... Mas, cuidado, filhinha! Sempre que alguém aparece por aqui, nunca é para nos ajudar. Sempre é para nos destruir ainda mais.
Joa: - É mesmo, mamãe! E é por isso que agora nós somos tão poucos!
Vagalume: - Oi! Posso chegar mais perto?
Joa e Mãe: - Não!!!
Vagalume: - Eu não vou fazer mal a vocês. Sou só um pequeno vagalume e quero conversar!
Joa: - Um vagalume? O que é um vagalume?
Vagalume: - Ah! Um vagalume é... É... Um vagalume, uai! Um bichinho que tem uma luzinha no traseiro e ilumina por onde passa!
Mãe: - O senhor quer dizer, que é todo feito de luz?
Vagalume: - É isso mesmo! Joa: - E por onde o senhor passa faz brilhar?
Vagalume: - É... É mais ou menos assim! Mas, mudando de assunto, porque vocês vivem assim no escuro? Tudo é tão triste... Chega até dar medo...
Mãe: - Ah, senhor vagalume é tudo muito triste, mesmo! Nossa floresta já foi toda iluminada... O sol brilhava e dava vida a tudo... Era verde para todo lado... Nossas águas eram azuis e cristalinas (porque refletiam o céu) Tinha vida nesse rio... E os bichinhos? Ah! Sim! Como eles eram felizes e saltitantes... Era uma alegria sem fim. Mas, um dia aconteceu algo terrível... (fica triste e se une a Joa).

Vagalume: - Mas, o que foi amiguinhas?
Joa: - O sol achou que só ele fazia seu serviço. Achou que era um desaforo brilhar por toda a floresta e egoísta que era se escondeu, deixou de irradiar sua luz e seu calor!
Mãe: - Aí, as plantas sem a luz do sol acharam que também estavam cumprindo sua missão só em benefício dos outros e como isso não agradava a elas... Ficaram dominadas pela vaidade e secaram!
 
Joa: - O rio então, achou que como ninguém queria cumprir sua missão, ele também parou de realizar a sua. E sabe o que aconteceu, senhor vagalume?
Vagalume: - Não?
Mãe: - Ele secou e parou de correr! Ficou cinzento... Sem vida!
Joa: - E foi tudo tão triste! Todos os bichinhos que viviam alegres e felizes pela floresta se entristeceram... Tudo ficou escuro... Sem vida... Parece muito com a vida dos seres humanos quando perdem o seu amor por Deus!
(todos choram)

Vagalume: - Eu tenho que fazer alguma coisa pelos meus novos amiguinhos! Mas o quê? Preciso arrumar um remédio para curar tudo isso. Todos estão doentes, como se de repente faltasse vida a eles. Isso não pode ficar assim, não pode!
Joa: - Amiguinho vagalume!
Vagalume: - Hum!
Joa: - Não fique triste, não! Você com essa pequena luzinha já ajudou. Fez meu coração brilhar! Vê só!
Vagalume: - Mas não basta, Joaninha! Existem muitos que precisam de nós! Veja só a floresta? Está precisando de muita luz e eu... Só sou uma! Gostaria tanto de ajudá-los!
(o vagalume fica pensativo andando de um lado para o outro)
Já sei!
Joa: - O quê?
Vagalume: - Vou convocar todos os meus amigos vagalumes! Isso! Vou pedir que cada um convença o sol, as árvores, o rio e os bichinhos a se renovarem em brilho e vida e assim continuarem com sua missão! Não vai ser ótimo?
Joa: - Você seria capaz de fazer isso só para nos ajudar, Vagalume?
Vagalume: - Sim! Eu sou sozinho e pouco posso, mas se nos unirmos, seremos fortes e muito poderemos fazer! Então, nesse dia os operários serão muitos e a messe será pequena, porque cada um de nós fará a sua parte quando se acredita em Deus e com isso seremos um só povo seguindo o caminho do amor!
Joa: - Gostei amiguinho e eu também vou fazer a minha parte. Vou ajudar meus irmãozinhos a ter vida novamente!
E assim aconteceu... Vários outros vagalumes foram chamados e cada um, com uma luz forte e especial, regida pelo amor, foi fazendo o sol... O rio... As plantas e os animais entenderem que é preciso realizar a sua missão em benefício deles e de todos.
E sabem aquela floresta triste e escura, sem vida? Vejam só! Ficou curada e aprendeu que cada um tem que fazer sua parte e não ficar só esperando a do outro! Somos nós que temos, junto de Deus, lutar por um mundo melhor, mais justo para todos.


 A Historia Da Nuvenzinha 

Era uma vez uma nuvenzinha muito branquinha, fofinha como flocos de algodão, que vivia muito triste lá no céu. 
Ela achava a vida dela sem graça, pois ficava lá parada, sem movimento, se cor, e sem utilidade. 
Foi então que ela viu um passarinho cantando e voando lindamente pelo céu. 
E desejou se transformar em um lindo pássaro também, pois assim poderia alegrar todos com seu canto maravilhoso
E começou um estica daqui, puxa dali, estica pra lá, puxa pra cá, até que transformou-se em pássaro também.
Mas logo percebeu que não conseguiria cantar e foi murchando, murchando, até ficar uma nuvenzinha triste novamente. 
Foi quando passou por ela um lindo avião, voando rápido pelo céu, levando muitas pessoas pelo ar. 
- É isso que eu quero ser! Um avião! 
E começou um estica daqui, puxa dali, estica pra lá, puxa pra cá, até se transformar em um grande avião. 
Mas ele não podia sair do lugar, nem levar ninguém para passear. Então foi murchando, murchando, até virar uma nuvenzinha triste novamente. 
Mas logo a pequena nuvenzinha avistou um helicóptero fazendo acrobacias no céu.
Era tão lindo que ela pensou: - Eu também quero ser um! 
E começou um estica daqui, puxa dali, estica pra lá, puxa pra cá, até que se transformou num helicóptero. 
Então percebeu que não conseguia fazer as acrobacias pelo ar e foi ficando triste, triste, murchando e voltou a ser a mesma nuvenzinha parada lá no céu. 
Foi quando ela avistou um foguete, grande, forte, com grande propulsão, indo para uma missão no espaço, e pensou: 
- É isto que eu quero ser! Um explorador do espaço! 
Não perdeu tempo, e começou um estica daqui, puxa dali, estica pra lá, puxa pra cá, e rapidamente se transformou em um simpático foguete. 
Porém não demorou a perceber que não poderia ser um explorador do espaço, pois não tinha motor para lhe dar propulsão. 
Foi murchando, murchando, e ficou paradinha lá no céu, olhando crianças se divertirem lá no parque, soltando lindas pipas coloridas, com suas rabiolas balançando pelo ar. 
Elas pareciam tão felizes que desejou ser uma pipa e poder ajudar as crianças a se divertirem. 
A nuvenzinha não perdeu tempo, e começou um estica daqui, puxa dali, estica pra lá, puxa pra cá, e ficou igualzinha à pipa que avistou lá do alto. 
Só que a nuvenzinha não tinha a rabiola e por isso não poderia voar brincando com as criancinhas. A pequena nuvenzinha ficou tão triste, que foi se esconder bem lá no alto do céu. 
E o vento forte que embalava as pipas foi ficando cada vez mais zangado com a nuvenzinha que só sabia reclamar da vida, e resolveu dar uma lição nela. Então assoprou bem forte a pequena nuvenzinha até uma terra distante dali. Era um lugar muito triste, sem água, sem plantas, sem crianças brincando no parque, sem outras nuvens no céu, sem pássaros cantando alegremente pelo ar. Apenas areia, plantas secas e mortas pela falta de água. Aquele cenário a deixou tão triste e emocionada, que imediatamente começou a chorar. Ela chorou tanto, tão forte e por tantos dias que a terra seca ficou molhada. E logo os rios voltaram a correr ali. As plantas começaram a brotar e a VIDA voltou para aquele lugar. Com o passar dos dias, pássaros, peixes e outros animais voltaram a viver ali. E a nuvenzinha percebeu então que tudo havia se transformado, e que ela foi a responsável por tudo aquilo. Só então ela descobriu sua importância aqui na Terra. E a nuvenzinha que vivia triste por achar que não podia fazer nada, ficou muito feliz e decidiu nunca mais sair dali. Assim ela achou o seu lugar no mundo e entendeu que tudo e todos são responsáveis por alguém ou alguma coisa. E viveu feliz para sempre sabendo que quando se acredita em Deus tudo é possível 
Alcançar !

Histórias da Bíblia
Olá amiguinhos, 
Estamos novamente aqui com vocês, para contar mais uma linda história da vida de Jesus.Hoje vamos conhecer sobre a vida de Jesus quando ele era bem pequeno, e tinha 12 anos. Poderemos aprender com essa historinha que precisamos sempre ter um tempo para rezar e ouvir o que Deus nos fala. Vamos juntos ouvir a Deus hoje?


          
Maria e José iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. Jesus tinha doze anos e foi com os seus pais. Quando voltaram para casa, Maria e José perceberam que Jesus não estava, e acharam que ele estava com as outras crianças, mas ele tinha sumido, então voltaram a Jerusalém para procurá-lo. 
Eles procuraram e procuram e nada de encontrá-lo. Depois de três dias procurando, finalmente acharam Jesus. Ele estava no templo, no meio dos doutores da Lei, falando sobre a palavra de Deus. Todos ficavam admirados com a sabedoria daquele menino de Doze anos 
Quando o viu, Maria, sua mãe, lhe disse: 
“Meu filho, porque nos fez isso? Teu pai e eu te procurávamos aflitos”. 
Então Jesus respondeu: 
“Por que me procuravam? Não sabem que eu devo me ocupar das coisas de meu Pai?” 
Eles, porém, não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Então, Jesus voltou então para Nazaré com seus pais, pois era um filho muito obediente. 
A cada dia que passava ele crescia em estatura e graça diante de Deus e dos homens. 
Através dessa história percebemos que Jesus reservava um tempo para Deus. Em muitos momentos quando ainda era pequeno, ele parava e rezava. 
Precisamos também, assim como Jesus, sermos crianças que rezam todos os dias. 
Brincar é muito bom, passear e estudar também, andar de bicicleta também mas precisamos ter um tempo para Deus, um tempo para rezar. 
Convido vocês a partir de hoje a rezarem todos os dias, eu já estou rezando e você? 
Fico por aqui amiguinhos, espero que tenham gostado. 
Um abraço e até a próxima. 
coordenação 


Um Recado De Jesus Para Você

Oi, como você acordou esta manhã
Eu vi você e esperei, pensando que você falaria comigo,
Mesmo que fossem apenas umas poucas palavras,
Querendo saber minha opinião sobre alguma coisa
Ou mesmo me agradecendo por algo bom

Que aconteceu em sua vida ontem
Mas eu notei que você estava muito ocupado
Tentando encontrar uma roupa que ficasse boa em você
Para ir para o trabalho
Então, eu esperei outra vez.
Quando você correu pela casa, de um lado 

pro outro já pronto, eu sabia.
Eu estava lá. Seriam certamente poucos
minutos para você parar e dizer alô,
mas você estava realmente muito ocupado.
Mas, por um momento, você pensou que tinha que
esperar 15 min e gastou este tempo apenas sentado
em uma cadeira, sem fazer nada. Estava apenas sentado.
Então eu vi você se mexer, rapidamente,
olhando para os seus pés que se movimentavam,
e eu pensei que você queri

a falar comigo.Mas você correu para o telefone e ligou para um amigo
para contar as últimas fofocas.
Eu vi você, quando você foi para o trabalho, e eu esperei, pacientemente, o dia inteiro.
Com todas as suas atividades, Eu achei que você estaria
Realmente muito ocupado para dizer-se alguma coisa.
Eu notei que, antes do almoço, você olhou ao seu redor,
Talvez você se sentiu sem jeito ou com vergonha de falar comigo.
Isto é, porque você não inclinou sua cabeça
Você procurou observar 3 ou 4 mesas e notou alguns de
Seus amigos falando comigo, brevemente, antes deles.
Começarem a comer, mas você não falou comigo. Tudo bem!
Ainda existe mais tempo, que sobrará hoje
E eu tenho esperança que você ira falar comigo ainda,
Mas você foi para casa e parecia que tinha muitas e
Muitas coisas para fazer ainda hoje.
Depois de você ter terminado algumas delas
Você ligou a
televisão
Eu não sei se você gosta ou não de ver televisão,
Mas apenas por estar lá assistindo, você gastou muito 
Do seu tempo, quase todo o seu tempo em frente da TV, Não pensando em nada mais, apenas curtindo o programa
Eu esperei, pacientemente outra vez, enquanto 
Você estava assistindo TV e comendo a sua comida,
Mas mais uma vez você não falou comigo! 
Hora de ir para cama, hora de dormir.... 
Eu acho que você deve estar muito cansado
Depois você disse boa noite para a sua família, 
Pulou na sua cama, caiu no sono e dormiu rapidamente. 
Tudo bem, ok, porque talvez você não saiba que 
Eu sempre estou lá com você, sempre do seu lado. 
Eu tenho muita paciência muito mais do que você pode imaginar. 
Eu mesmo quero lhe ensinar como ser paciente com as Outras pessoas e como ser bom. 
Eu amo tanto você que eu espero todos os dias, 
Eu espero por um sinal seu, 
um simples inclinar de cabeça, uma oração, 
Um pensamento ou um agradecimento por parte de seu coração. 
Sabe, é muito difícil, em uma conversa, só existir Um lado, só um conversar. 
Bom, você vai se levantar outra vez para um novo dia, 
E mais uma vez, e mais outra vez, e outra vez, E serão muitas vezes ainda que eu estarei lá 
Talvez esperando por nada, mas com muito amor para você, 
Esperando que hoje você possa me dar alguma 
Atenção, um pouco de seu tempo. 
Tenha um bom dia! 
Seu sempre amigo, 
Jesus!!!

AS TRÊS ÁRVORES


Objetivo dessa Lição: Que as crianças aprendam que Deus ouvirá 
nossos Sonhos e Desejos e as nossas orações e a cada uma dará uma graça especial.

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam
com o que seriam depois de grandes...
A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.
Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que,
as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e
cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem
transformadas naquilo com que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!
Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais,
coberto de feno.
A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca,
carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha,
acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia
mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném
recém-nascido naquele cocho de animais.
E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o
maior tesouro do mundo!
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando
um homem que acabou dormindo no barco, mas
quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o
homem se levantou e disse: "PAZ"!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando
o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se
quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem
foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel.
Mas logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira
árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para
salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam
de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos...
Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias
do que haviam imaginado.
Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não
coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase
sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
É importante compreendermos que tudo vem de Deus, acreditarmos,
termos fé, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós...



Campanha da Fraternidade 2012 – Que a Saúde se difunda sobre a Terra
Oi Crianças! 
A Campanha da Fraternidade desse ano faz-nos refletir 
Sobre a necessidade de cuidar melhor da Saúde Pública.

Todas as pessoas precisam encontrar remédios e tratamentos adequados para suas enfermidades. 
Por isso é importante que se construa e abasteça de material necessário,
Hospitais, Unidade de Saúde e Pronto-atendimento. 
E que haja profissionais da saúde suficientes, 
Para que todos sejam tratados com dignidade no período em que estiverem doentes. 
Peçamos a Deus que derrame o Espírito Santo sobre as autoridades do nosso país, 
Para que realizem sempre ações em favor da melhoria do atendimento Público de Saúde; 
E também à Igreja para que através de suas pastorais, especialmente a Pastoral da Saúde, assista os doentes em suas necessidades; 
E para que todos cuidem dos doentes de suas famílias, com zelo e amor. 
Ó Maria, saúde dos enfermos, rogai por nós! 

Oremos: 
Senhor Deus de amor, Pai de bondade, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida, pelo amor com que cuidais de toda a criação. Vosso Filho Jesus Cristo, em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos e de todos os sofredores, sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude. Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo, e que a saúde se difunda sobre a terra. Amém. 

Formas De Incentivar As Crianças A Orarem


1- Ser um exemplo vivo! Visto que as crianças aprendem a partir daquilo que vêem em seu ambiente, o elemento fundamental para ensinar crianças menores a orar é sermos pessoas de oração.
2- Estar onde a criança está! Usar linguagem apropriada e do dia a dia com elas, e ver que as orações sejam breves, simples, sinceras e diretas. Assegure-se de orar a respeito de fatos do dia a dia a fim de que cada criança possa compreender. Por exemplo: toda vez que ouvir as sirenes do carro de bombeiros, pare! Profira uma oração em voz alta. Faça-a com as crianças.
3- Faça da oração a prioridade! Defina uma hora e lugar acolhedor e amoroso para ajudar as crianças a aceitarem a Deus. Prepare um lugar aconchegante de oração para ser usado antes do início do programa. Você pode incluir uma Bíblia para crianças, almofadas macias, música suave e relaxante como também livros sobre a oração e apropriados à faixa etária.
4- Torne a oração uma rotina! As crianças apreciam a rotina e assim esta deve ser incorporada sempre que possível. Por exemplo, comece o dia com uma oração cumprimentando a Deus: “Pai celestial, ouça a minha oração. Que eu esteja sob o Seu amor e cuidado. Seja meu guia em tudo o que eu fizer hoje. Abençoe aqueles que me amam e a todas as crianças também”. Se durante a programação as crianças forem comer algo, profira esta linda oração: “Obrigado Senhor Deus por este mundo tão belo. Obrigado pelo alimento que comemos. Obrigado pelas aves que cantam. Obrigado por tudo, Deus. Amém”.
5- Pratique as orações de improviso! Quando a criança o procura com uma preocupação ou problema, pare e faça uma oração com ela. Peça a direção de Deus. Por exemplo, você pode dizer: “Querido Deus, por favor, ajuda o Pedro a ser melhor. Ajuda-o a partilhar seus brinquedos especiais com seu amigo João”. Por meio de nosso apoio podemos instilar a idéia de que podemos conversar com Deus, a qualquer ora e de que Ele sempre irá ouvir.
6- Use orações diferentes! Como adultos usamos orações de agradecimento, de adoração, de petição e de louvor. Agradecemos a Deus pela melhor parte de nosso dia e sempre que algo bom acontece – não importa o quão pequeno – dedicamos um minuto para mostrar gratidão. Devemos ensinar isso às crianças. Muitas vezes agradecemos a Deus por Suas bênçãos; devemos incentivar aqueles que estão aos nossos cuidados a fazerem o mesmo.
7- Incorpore atividades práticas sempre que possível! É boa prática planejar formas de permitir às crianças se movimentarem, ver ou tocarem como parte da lição. Crie uma colagem de “Obrigado, Deus” em sua classe e desenhe ou escreva suas orações. Elas podem também mostrar ou dizer como Deus respondeu a cada um. Para as crianças muito pequenas, alguém pode escrever por elas.
8- A cada momento dirija a atenção das crianças para a Criação de Deus! Dê apoio ao senso natural de admiração e temor daqueles que estão sob sua responsabilidade. Agradeça a Deus, espontaneamente, ao ver um arco-íris depois de uma tempestade, ou as flores da primavera ou o Padre depois de uma missa. Diga: “Vejam o que Deus fez para nós!”
9- Convide as crianças a orarem por motivos específicos! Troquem idéias com as crianças e falem a respeito de situações e de pessoas por quem orar. Torne suas orações significativas ao orar especificamente por crianças da sala, pelas vítimas de alguma catástrofe local ou em outra região.
10- Celebre a oração de cada criança! Alimente a auto-estima e elogie a oração proferida pela criança. “Muito bem, você fez uma oração muito bonita!” “Obrigado, (nome da criança). Deus fica feliz quando nos dirigimos a Ele”.

Com estas palavras que transformam a vida, ela incentiva aqueles que trabalham com crianças: Líderes, professores, sigam orando!Orem para que através dessas experiências valiosas nossos jovens tenham sua fé fortalecida. Orem para que mediante nosso exemplo e o exemplo de muitos outros nossas crianças conheçam a magnitude da oração.
Coordenação

Oração das criancinhas


Jesus amado, irmão maior, amigo de todas as horas. Segura a minha mãozinha e guia os meus passos. 

Não se esqueça amigão de fazer o mesmo com todas os meus amiguinhos em todos os lugares. Em especial te peço por aqueles que ainda não te conhecem. 

Amém!

Orações Para Crianças


Criança que reza, é criança feliz... É importante que, desde pequenos, tenhamos o nosso encontro e contato com o Pai do Céu que tanto nos ama e, nada melhor que a oração para nos levar à intimidade e conhecimento das coisas de Deus.

ORAÇÕES DE MANHÃ

Logo que acordar, trace um sinal da Cruz: + EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. 


Papai do Céu, logo que acordo penso sempre em você. Quero o Senhor abençoe o meu dia que começa e que você esteja junto comigo em todos os dias de minha vida. Obrigado Papai do Céu.
 Amém. 

Meu Deus, eu te ofereço todo este meu dia. Ofereço ao Senhor trabalhos e os meus brinquedos. Tome conta de mim para que eu não faça nada que O aborreça.
 Amém. 

Meu Jesus me ajuda nesse dia obedecer ao papai e a mamãe e, não brigar com eles e nem com os meus amiguinhos. 
Amém

ORAÇÕES NAS REFEIÇÕES

Senhor, eu te agradeço este alimento. Que nunca nos falte à comida na mesa de todos.

Ó meu bondoso Papai do Céu, queremos agradecer o lanchinho que agora vamos comer. 
Amém

Meu Deus, eu agradeço ao Senhor esta alimento que sua bondade nos dá. Dê também o necessário para todos. Abençoe os que trabalham para termos o que comer. 
Amém

ORAÇÕES PARA A ESCOLINHA

Jesus, Você nos mostra o Pai. Por sua causa, tudo foi criado: as pessoas e as coisas. Ajude-me no estudo, para que eu possa conhecer as coisas, as pessoas, o Pai do Céu. 
Amém

Jesus vou para a escola, como o Senhor também foi. Que nada me aconteça no caminho. Quero aproveitar bem as aulas. Quero aprender bastante. Não se esqueça das crianças que não têm escola, e abençoe os professores e as professoras.
Amém

Jesus agradeço mais este dia de aula. Foi bom. Eu estudei, trabalhei e brinquei bastante. Agora me acompanhe até minha casa
Amém

Jesus, hoje eu vou ter provas na escola. Estudei bastante, mas posso perder a calma e esquecer tudo. Que o Espírito Santo que me ajude para eu me sair bem em tudo. Ajude também meus colegas e minhas colegas. Amém

ORAÇÕES DE PERDÃO

Meu Deus, eu agradeço este dia. Agradeço pelo bem que os outros me fizeram e pelo bem que eu pude fazer. Peço perdão pelo que eu não fiz direito. Amanhã, com sua ajuda, quero ser muito melhor. 
Amém

Meu Papai do Céu, eu andei errando, andei brigando. Não fiz as coisas direito... Mas, no fundo eu não gosto de fazer as coisas erradas. Por isso eu peço desculpa e vou fazer força para não errar de novo, mas fazer tudo bem certo. 
Amém

Perdoa-me, Senhor Jesus, porque hoje senti ciúmes e raiva. Tive raiva de meu irmãozinho e dos meus amiguinhos. Desculpa Senhor, porque hoje eu brigeui e disse coisas feias. Ajuda-me a melhorar e não mais fazer coisas feias

ORAÇÕES PELA FAMÍLIA

Papai do Céu olha, por favor, por todos da minha família. Protege do mal, conserva com saúde minha casa, meu papai, minha mamãe e meus irmãos e nos dê a paz. 
Amém

Senhor, hoje eu rezo pela minha mamãe. Que o Senhor dê forças para ela viver este dia. Meu Jesus, hoje minha mamãezinha está um pouco brava. Peço que amanhã ela fique feliz e, eu possa brincar com ela. Obrigado. Amém

Senhor Jesus, hoje meu paizinho não está muito bem. Não sei o que aconteceu
com ele. Peço que o Senhor cuide dele, pra sarar rapidinho e a gente poder brincar
juntos amanhã. Obrigado. 
Amém

Querido Paizinho do Céu, quando rezo para ti, sinto meu coração feliz. É como o amor que sinto por papai e por mamãe quando os abraço antes de deitar. Obrigado pelo sentimento do amor. 
Amém

ORAÇÕES DE CURA E LIBERTAÇÃO PARA CRIANÇAS

Meu amiguinho Jesus, hoje estou com dorzinha de barriga. Peço Senhor que cure essa dor, para eu brincar com meu papai, minha mamãe, meus irmãozinhos e meus amiguinhos. 
Amém
(em vez de dor de barriga pode ser de cabeça, no pé etc...)

A noite vem o sol já foi embora. Jesus e Anjinho da Guarda, fiquem
comigo nesta boa hora...Livra-me de todo medo da noite,de dormir...
Protege do mal e de sonhos ruins.Tira, Jesus, o medo de vampiros
e fantasmas, monstros e seres que assombram os meus pensamentos.
Pelo seu amor por mim, 
amém

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador. Se a ti me confiou à piedade divina, sempre me rege me guarde me governe, me ilumine amém!























 
                                    
  
     

















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